Liberdade de imprensa em Bagdá

O Pepe Escobar publicou no Asia Times uma reportagem com o dono do semanário de Bagdá al-Mustaki (O Independente), Abdo Satar al-Chaalan. O sujeito tem orgulho das 5 vezes que foi para a cadeia nos anos 70, por ser membro da oposição ao Saddam, e já ficou 15 dias preso pela administração americana por "incitar a violência".

After the invasion," says Chaalan, "I decided to set up a newspaper," along with lawyer and chief editor Abdel Hamid Dhari. "Al-Mustakil" is totally self-financed. "It's the first Iraqi paper which is not sponsored. That's why many people are against us," says Chaalan. The first edition was printed on May 15, now 5,000 copies go out into the Baghdad area every week. Including writers, editors and volunteers - nobody gets a salary - there's a staff of around 50. After a few editions, al-Mustakil became the talk of the town. It had some daring photos on the front page of mujahideen veiled by their keffieh (scarves) pleading resistance against the occupation. Both Chalaan and Dhari are from Falluja - the heart of Iraqi resistance. But the paper stopped short of calling for armed struggle.

US proconsul L Paul Bremer obviously didn't like it: any media in the new Iraq critical of the occupation is accused by Bremer of "incitement to violence". So on July 21 the Americans came in full force to the white house off Saadoun St. "Sixty armed soldiers, two Humvees, two Iraqi police cars," recalls Chaalan. "I was arrested. They took computers, disks, printers, everything. They took me to the police college, with my hands tied. I spent two weeks in a jail cell, with another 150 prisoners, mostly looters."

Vale uma bela discussão sobre os limites pragmáticos da liberdade de imprensa em uma situação extrema como a do Iraque.

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