Chega de desculpas para continuar destruindo a Amazônia

Na reportagem do Larry Rother republicada no Seattle Times, o correspondente do New York Times aqui no br denuncia a explosão na atividade ilegal das madereiras apesar das promessas do presidente Lula...

Shipments booming

Brazilian government statistics suggest that widespread flouting of the law is also occurring elsewhere in the Amazon. Despite regulations that are more rigorous, at least on paper, and repeated pledges by President Luiz Inácio Lula da Silva to crack down on those pillaging the world's largest tropical rain forest, shipments of wood from the region are booming as never before.

... constata a ineficácia da fiscalização do Ibama...

In this jungle region, however, timber trucks still roam freely and unchecked on the rutted dirt roads, with no sign of inspectors. One afternoon in September, for example, a truck loaded down with logs and workers roared into town to drop off the laborers at their homes.

"Is it really necessary to take all these pictures?" one worker asked nervously when a reporter and photographer approached the truck. When asked if his work crew had permits to cut timber, he replied: "No, we don't have any management plan. Nobody here does. You're not going to tell Ibama, are you?"

... e ouve a mesma desculpa de sempre dos que desrespeitam conscientemente a lei.

He also argued that economic necessity justified his actions. "If you're going to bust me, you're going to have to bust everybody, because nobody here has authorizations," he said. "We're just trying to survive. Who is going to give me the money to pay my employees and educate my children? What are you trying to do, have Ibama wipe me out and leave 250 families without jobs? Who cares about the law? What am I supposed to do, go hungry?"

Até qdo vamos ter que aguentar esse papo furado? Se o Brasil busca prestígio internacional, deveria investir em uma solução séria para a preservação da Amazônia...

Certamente não adiantam apenas ações policiais... repressão é sempre uma solução paliativa. De grandes planos e promessas pirotécnicas já estou cansado.

Não sei como fazer... Entretanto, há gente que sabe aqui no Brasil. Tenho certeza.

Um moça muito bonita que estudou comigo no colégio se formou em biologia, mas acabou se especializando no meio campo entre áreas de preservação e a população que vive dentro e no entorno de reservas biológicas.

Meu grande amigo CNIS é um antropólogo tb formado em Administração de Empresas na USP que já trabalhou buscando soluções para o desenvolvimento sustentado dos Caiapós Gorotire no sul do Pará e dos Waiãpi no Amapá.

A técnica científica para resolver a questão os dois - e outras centenas de brasileiros que vivem e estudam o problema - conhecem. Não é difícil achar gente habilitada a apresentar uma solução séria.

Tenho certeza do que traria mais prestígio internacional enfrentar madereiros, plantadores de soja e garimpeiros do que iniciativas quixotescas como a proposta de criação de um imposto mundial para o "combate à fome", a exploração populista do caso Jean Charles de Menezes, etc.

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