Paolo Zaghen

Estar em sintonia com o avanço tecnológico e novas formas de atuação priorizando a Internet, o atendimento virtual e online, são as metas do Banco do Brasil para esse ano 2.000. A afirmação é do Presidente do Banco do Brasil, Paolo Zaghen, que fala ainda, sobre a expectativa de crescimento do banco e também dos programas que incentivam o pequeno e médio empresário.

neomarkets:

Qual a perspectiva do Brasil do Brasil para o ano 2.000?

Zaghen:

Ao longo dos últimos anos o Banco do Brasil se organizou para conhecer as necessidades e expectativas dos clientes e assim oferecer uma melhor prestação de serviços e um atendimento de qualidade. Essa é a nossa meta para assim, continuarmos a crescer no mercado bancário brasileiro. Manteremos sintonia com o avanço tecnológico e novas formas de atuação, priorizando a Internet, o atendimento virtual e online. Nossa atuação na área rural, no comércio exterior e no apoio à pequena e média empresa permanece como objetivo estratégico.

neomarkets:

Por que o conhecimento passa ser mais importante do que o capital?

Zaghen: Como os recursos financeiros das empresas hoje, devido ao volume de recursos disponíveis no mercado é grande (para as micro e pequenas empresas há os recursos incentivados), o capital não passa a ser mais um fator de desenvolvimento. O conhecimento torna-se mais importante numa época em que a tecnologia é o setor que mais desenvolve, é necessário o seu acompanhamento, pois senão estas empresas estarão fora do mercado.

neomarkets:

Qual o trabalho que o Banco do Brasil tem feito no sentido de auxiliar o pequeno e médio empresário brasileiro?

Zaghen: A atividade do Banco do Brasil se pauta por levar o crédito às micros, pequenas e médias empresas. Assim, o banco criou o BB Middle e o Smal Business. No Middle Market há as operações de crédito com base em recebíveis, o desconto de cheques e de títulos, o BB Vendor, a Antecipação de Crédito ao Lojista e o Conta Garantida BB, opção de crédito rotativo direcionada para capital de giro. Na área de Small Business, nossos clientes contam, entre outros produtos, com o BB Giro Rápido, o Programa BB Investe - orientado para estimular a ampliação, modernização e melhoria da competitividade das ;empresas - ,a Linha de Crédito para financiamento do 13º salário e o Plano Ouro de Serviços Pessoa Jurídica, disponível aos clientes a partir de uma única tarifa mensal. Além desses programas, o Banco do Brasil ainda participa de outros programas como agente financeiro da União. Essa parceria pode ser observada no Programa Brasil Empreendedor, por meio do qual o BB atua para criar novas oportunidades de emprego, manter postos de trabalho e gerar renda com ações voltadas para a capacitação, assessoria gerencial e disponibilização de recursos.

neomarkets:

Como aplicá-lo se há falta de recursos financeiros para atrair os melhores profissionais?

Zaghen: Não há necessidade de recursos financeiros para se atrair profissionais, pois existem fórmulas já muito utilizadas na melhoria da tecnologia e do conhecimento hoje no mercado. As parcerias com as Universidades, Associações de Classe, Empresas Juniors, ONGs e outras empresas do mesmo ramo não são impeditivas de melhorar seu nível de conhecimentos.
A conclusão a qual chegamos, é que se não nos mantivermos atualizados e com a visão de futuro, dificilmente estaremos de antemão preparados para exercer o empreendedorismo, com a visão globalizada e integrados no sistema de inter-relacionamento profissional que hoje já é uma realidade.

neomarkets:

Quanto o Banco investe nesses projetos?

Zaghen: A estratégia comercial do banco para o crédito às micros, pequenas e médias empresas é o capital de giro. Nossa opção pode ser observada em números: em 1999, realizamos 98 mil operações para financiar o capital de giro, cerca de R$ 1,1 bilhão, enquanto que no crédito a investimentos, aplicamos R$ 245,2 milhões, com 12,6 mil operações.

neomarkets:

Quanto o Banco investe nesses projetos?

Zaghen: A estratégia comercial do banco para o crédito às micros, pequenas e médias empresas é o capital de giro. Nossa opção pode ser observada em números: em 1999, realizamos 98 mil operações para financiar o capital de giro, cerca de R$ 1,1 bilhão, enquanto que no crédito a investimentos, aplicamos R$ 245,2 milhões, com 12,6 mil operações.

neomarkets:

Em que proporção esse investimento tem crescido?

Zaghen: Em nossa aposta no capital de giro, contabilizamos hoje quase 96 mil contratos de concessão de crédito formalizados, no valor de R$ 970 milhões. Esses créditos respondem por 20% da carteira comercial do banco. A meta é fechar o ano com 250 mil operações e dobrar o valor do crédito oferecido para R$ 2 bilhões.

neomarkets:

Há burocracia para o pequeno e médio empresário conseguir financiamento no Banco do Brasil?

Zaghen: Como nossa proposta é fidelizar a base de clientes e alavancar negócios, desburocratizamos o crédito. Essa atitude está presente em vários nichos de atuação do banco. No BB Investe, por exemplo, para operações de até R$ 25 mil, o cliente não precisa apresentar projeto, basta proposta simplificada na qual é descrito o empreendimento a ser financiado e verificada a capacidade de pagamento. Aos novos empreendedores o BB reservou 50 salas de atendimento nas capitais e nas principais cidades do país, onde os interessados podem buscar informações.

neomarkets:

E os juros cobrados?

Zaghen: Procuramos oferecer as melhores taxas do mercado. Essa é uma das características do Banco do Brasil, que quer tornar acessível o crédito às micro, pequenas e médias empresas. As operações da linha de crédito BB Giro Rápido, por exemplo, exigem apenas os avais pessoais do tomador e a taxa é a TR mais 1,95% ao ano, o que dá hoje cerca de 2,1% ao mês, ou 28% ao ano.

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