U2 360° Tour e a volta das apresentações ao vivo

O Guardian destaca o início da nova multi-milionária turnê do U2, batizada de 360°.

O primeiro show atraiu 90 mil pessoas ao Camp Nou, em Barcelona, e a expectativa é de um público de 3 milhões em 31 cidades.

De acordo com o jornal britânico, provavelmente será a mais lucrativa da história da banda irlandesa e tb coloca em destaque a importância das apresentações ao vivo para a indústria da música.

The band kicked off their first tour in three years to a deafening crowd of 90,000 inside Nou Camp, Barcelona, the first of 3 million fans in 31 cities expected to see the concerts. With more dates expected to be announced in 2010, it is likely to be the band's most profitable tour. Its scale underlines the increasing importance of live music in an industry battered by declining sales and online piracy.

O investimento estimado na brincadeira: U$ 100 milhões. A expectativa é superar o faturamento de U$ 389 milhões da turnê Vertigo (2005-2006), mesmo com ingressos mais baratos (£30 a £160).

O empresário de bandas como Verve e La Roux, Jazz Summers, lembra que ganhar dinheiro com gravações é um fenômeno relativamente novo e bandas como Led Zeppelin encheram os tubos com apresentações ao vivo e a tendência é voltar para essa direção....

De acordo com Summers, se vc não for Coldplay ou Eminem, não está ganhando uma grande quantidade de dinheiro em royalties...

In the current climate, live music and international tours are more important than ever, according to Jazz Summers, manager of bands such as the Verve and La Roux. "Making money from records is a relatively recent phenomenon," he said. "If you look back at bands like Led Zepplin in the 70s, they made a fortune from touring, and we appear to be moving back in that direction.

"Unless you are Coldplay or Eminem, you are not making a huge amount from royalties. The main area you are going to make money is from live ticket sales and the sponsorship that goes along with it."

O economista chefe da PRS for Music tb confirma a tendência de aumento da importância das apresentações ao vivo que apresentaram um crescimento de 30% no faturamento no ano passado.

Will Page, chief economist at PRS for Music, said: "It appears that, for the major music festivals and tours this year, live is getting an increasing share of a decreasing pie. We're in the middle of a credit crunch where all sorts of discretionary spending is being cut back, yet people are still willing to fork out the necessary money – often more money that was required this time last year – to get to see their favourite festival or touring act."

Recent figures from the organisation revealed that UK music tour revenues increased by 30% last year, mainly driven by more established acts such as Neil Young, Neil Diamond and Bon Jovi, as well as recently reformed groups such as the Spice Girls and Take That. "Whilst the boom in live music is to be celebrated, there would appear to be a growing gap in the share of the spoils between the hits which would be dominated largely by heritage acts and the rest of the pack, in particular the mid-priced touring acts," said Page.

Isso tudo não é exatamente novidade. A tendência é clara desde 2003 (Veja Jobs, iTunes e o futuro da música, há variações como as iniciativas do Marillion de 2004 (Marillion dribla gravadoras e chega ao sétimo lugar da parada britânica) e experiências com novos modelos de negócio para gravadoras (Como lançar um selo de música independente em pleno século XXI).

Tô achando que as vendas de CDs catalizadas pela morte do Michael Jackson vão entrar para a história como o último grande suspiro das gravadoras tradicionais que tinham o monopólio da distribuição de música antes da popularização da internet.

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