Linguagem da cobertura da Guerra

O Michael Moore já reclamou da linguagem panos quentes que a imprensa está usando para descrever os acontecimentos no Iraque (veja nota). Hj, o Terry Jones (Monty Python) publicou no Guardian um artigo tv discordando das expressões usadas pela imprensa.

In the second world war we were fighting the Germans, and the Germans were fighting us. Everyone agreed who was fighting who. That's what a proper war is like.

However, in Iraq, there isn't even any agreement on what to call the Americans. The Iraqis insist on calling them "Americans", which seems, on the face of it, reasonable. The Americans, however, insist on referring to themselves as "coalition forces". This is probably the first time in history that the United States has tried to share its military glory with someone else.
...
The key thing, I suppose, is to try to call US mercenaries "civilians" or "civilian contractors", while calling Iraqi civilians "fighters" or "insurgents".

Meu maior problema é a questão dos "civilian contractors". O eufemismo é impreciso, pois engloba além dos mercenários, os motoristas, engenheiros e outros civis de verdade que estão trabalhando no Iraque.

Por exemplo, hj eu sei que pelo menos 3 dos funcionários da Haliiburton queimados e pendurados na ponte em Fallujah eram mercenários mesmo e o bigodudo com forte sotaque do sul dos EUA sequestrado é mesmo um motorista de caminhão.

Como todos são classificados pelas fontes oficiais de "civilian contractors" fica difícil, pelo menos no primeiro momento, de saber se os mortos pela resistência iraquiana são mercenários ou civis desarmados.

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Comentários

O pior é quando chamam os ataques no Iraque de atos terroristas, e não de resistencia.

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