Genéricos para os mais pobres
O New York Times traz mais uma crítica a hipocrisia do W. O artigo é assinado pela diretora e pelo economista chefe do World Bank critica a probição da exportação de genéricos. De acordo com as novas regras, os pobres do Brasil e outros países com capacidade industrial para produzir remédios, vão poder ter acesso à drogas baratas. Entretanto, doentes dos países mais pobres que não conseguirem fabricá-los vão continuar à mingua.
Para os que defendem as empresas e as patentes com a desculpa do investimento em pesquisa: Esses países pobres correspondem a menos de UM por cento do mercado farmacêutico.
O W. disse que vai mandar U$ 10 bilhões para combater a AIDS na África. Ótimo. Mas com o histórico de promessas deste tipo não cumpridas dele (veja artigo do Paul Krugman), a história é cada vez mais parecida com o que já vimos muitass vezes aqui no Brasil. É o mesmo tipo de político e política paternalista hipócrita atrasada que dominou/domina nosso país. Acho que talvez valha o sacrifício de trocar o Lula pelo W., sugerido em um artigo do Guardian.
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