FHC critica governo Lula no La Nacion
O ex-presidente classificou de demagógico o "Fome Zero", culpou o próprio PT pela "herança maldita" deixada pelo governo dele e descartou a possibilidade de crise institucional no Brasil em uma entrevista exclusiva para o La Nacion. Em relação à ALCA, FHC diz que os EUA não têm mais tanto interesse na área de livre comércio e disse que está surpreso com a mudança da posição do Lula nessa questão. Quanto ao Mercusul, o ex-presidente falou que a integração ainda é difícil porque "el empresariado no quiere ceder nada, y los Estados no quieren ceder soberanía".
Usted se enorgullece cuando acusan a Lula de estar continuando su gobierno?
-(Ríe) No me enorgullece, pero es interesante...; me criticaron tanto.
- El gobierno suele responsabilizarlo de haber dejado una "herencia maldita"...
-No culpo al gobierno de Lula de que pueda haber bajo crecimiento este año o el próximo. Pero las tasas de interés subieron mucho el año pasado por el modelo de ruptura (atribuido al PT). Cuando ellos dicen "herencia maldita", deberían ver que la parte "maldita" fue generada por las incertidumbres que causaban las amenazas del PT. Yo no creía que fueran a hacer nada heterodoxo, pero afuera sí. Si no fuera por eso, hubiéramos tenido este año un nivel de crecimiento mayor.
- El programa Hambre Cero puso a Lula en el centro de la atención mundial...
-Porque tiene gancho. Es demagógico. Alertar por el hambre es bueno, pero alertar y no resolver es gravísimo. Hambre Cero es un slogan, pero ése no es el problema. Casi todos los chicos brasileños están en la escuela y todos comen. El gobierno tiene que avanzar con la universalización del acceso a los servicios sociales, con educación y salud para todos, y focalizar en los bolsones de pobreza. Tiene que tener políticas sociales más competentes. Hasta ahora no descubrió el camino en ese tema. Espero que no destruya lo que ya fue hecho.
FHC comentou tb a relação da Argentina com o FMI e a renúncia do De la Rúa e a relação ele com o Menem.
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