Nova bandidagem dos marqueteiros: blogs falsificados

Os pornógrafos virtuais, como sempre na ponta de lança da sacanagem publicitária da internet, lançaram uma nova técnica para aparecer... Os caras estão falsificando blogs nos quais os links levam ao comércio de gente pelada. Veja essa história no blog www.idly.org, feito pelo auto descrito estudante de história e "web geek", Adam Gessaman.

Curioso como as coisas se espalham na internet.

A nota saiu em 14/11 e Gessaman registrou um aumento no movimento no site dele 2 dias depois. Eu fiquei sabendo dela através do blogdex.net hoje. Vc provavelmente ficou sabendo agora e, se achou digno de contar para alguém, vai passar o link por icq para seus amigos que compartilham o mesmo interesse e talvez até tenha o trabalho de mandar por um e-mail para um grupo maior de pessoas ou para alguma lista de discussão... Em breve, vai sair alguma notinha impressa em algum lugar.

O exemplo do www.idly.org é interessante pq o site aparentemente não tem nenhuma ambição jornalística e a notícia é facilmente checável. Ou seja, um cidadão comum do mundo virtual considerou inaceitável um novo tipo de comportamento de marginais digitais e usou um espaço normalmente frequentado pelos amigos dele para denunciar.

Como o notícia ganha credibilidade depois de apenas dois cliques, despertou indignação entre os amigos dele e alguns tb publicaram a denúncia em seus próprios canais de mídia, gerando os links necessários para aparecer no blogdex e outros sistemas semelhantes de onde a notícia deixa de ser dependente de relações de amizade/conhecimento.

Extrapolando um futuro mais conectado não terá sentido a cobertura da mídia tradicional das coisas que acontecem dentro da internet e não precisam de investigação trabalhosa. Esse tipo de notícia vai acabar chegando a quem interessa através de vários níveis de "formadores de opinião" que conseguem selecionar e atingir com precisão o "público alvo" antes de sair no papel.

No cenário mais otimista, os jornalistas vão ficar livres do trabalho medíocre e vão ter obrigação de usar o tempo liberado para investigar e trazer fatos realmente novos, melhorando a qualidade da imprensa. No pessimista, o número de empregos na mídia tradicional vai diminuir ainda mais e as empresas vão ter um custo fixo menor.

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