BBC se rendeu... Greg não
O carismático ex-diretor geral da BBC, Greg Dyke, está colocando a boca no trombone. Agora que está livre para falar, Dyke está dando várias entrevistas discordando das conclusões do Lord Hutton.
No Today da BBC (o programa no qual toda a confusão começou) o ex-diretor geral classificou o comportamento do ex-spin Doctor do Blair, Alaistair Campbell, após da apresentação do relatório de "remarkably ungracious".
Além dos funcionários da BBC que organizaram protestos contra a saída do chefe, a maioria da imprensa britânica tb está apoiando o Greg. Veja Guardian.
Os comentaristas do Guardian saíram em defesa da Beeb. A Polly Tonybee diz que a turma do Blair precisa agora baixar a bola para não ameaçar a independência da BBC, pois segundo a jornalista essa história está longe de acabar.
O ex-BBC e Channel 4, Tim Gardam, destaca a posição única da BBC no mundo e comenta a cobertura da BBC sobre a BBC.
Finalmente o ex-secretário de defesa e ex-relações exteriores, Malcolm Rifkind, comenta o relatório do Lord Hutton.
De acordo com Rifkind, o juiz acertou nas críticas à BBC, mas coloca dúvidas nas conclusões relativas ao comporamento da turma do Blair.
Além disso, o Guardian publicou uma pesquisa mostrando que o publico britânico confia 3 vezes mais na BBC que no governo.
A pesquisa mostra ainda que o apoio à invasão do Iraque diminuiu.
The prime minister's net personal rating was minus 17 points, with 55% of voters unhappy with his performance compared with 38% expressing satisfaction. This compared with a net rating of minus 15 points a week ago. Support for the war fell by six points from 53% a week ago to 47%, with a five-point increase in opposition, from 41% to 46%.
Muita gente ainda apoia a invasão... IMHO, é o momento para insistir na investigação dos motivos da total incompetência das agências de inteligência envolvidas no caso.
É preciso por mais pressão na turma do baby Bush.
A Condie já admitiu que não vão encontrar as terríveis armas do Saddam (veja Reuters) e o baby Bush está indo atrás do Osama para ver se pega o terrorista antes das eleições (veja The Scotsman, Toronto Star e Asia Times).
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