I Love You não é um vírus
A diferença: os vírus ficam escondidos dentro dos programas à€œcontaminadosà€. Quando um arquivo infectado é executado, o vírus vasculha o computador em busca de outros à€œhospedeirosà€ para se esconder. A transmissão ocorre quando um programa doente é copiado em outros computadores e executado. Já o worm é uma à€œentidadeà€ independente que caminha pelas redes de computadores por meio de brechas nos sistemas de segurança. Por exemplo, no caso do à€œI Love Youà€, uma das portas de entrada é um arquivo anexado em e-mails. Quando executado, o programa invade o catálogo de endereços do Microsoft Outlook e envia mensagens com o worm anexado para todos os nomes da lista espalhando o arquivo pernicioso.
Os worms, ao contrário dos vírus, foram criados com as melhores intenções. O objetivo era criar uma à€œentidadeà€ que pudesse fazer tarefas automáticas em redes de computador. O primeiro foi escrito em 1971 para o sistema de controle aéreo americano. O objetivo era avisar os operadores de que um avião saiu da área de atuação de um computador e está sendo monitorado por outro. O programa à€œcaminhavaà€ de máquina em máquina atualizando dados e facilitando o trabalho dos operadores.
O primeiro alerta para o potencial destrutivo desse tipo de iniciativa aconteceu em 1982. Em um dos maiores centros de pesquisa do mundo, o Xerox PARC, foi criado um worm para realizar tarefas automaticamente à noite, quando havia capacidade ociosa nos computadores do laboratório. Ao amanhecer, o programa desligava-se automaticamente, aguardando a noite seguinte para voltar a funcionar. Certa vez, um desses programas apresentou defeito na programação e travou o sistema. Os técnicos da Xerox passaram algumas noites sem dormir para criar uma à€œvacinaà€ para solucionar o problema.
Na Internet, o primeiro worm surgiu em 1988 em uma experiência na Universidade de Cornell. Batizado de à€œMorris Wormà€, em homenagem a seu autor, foi criado para explorar as falhas de segurança em redes Unix (um dos sistemas operacionais usados por grandes provedores de Internet). Apesar de não ter sido criado para fazer mal nenhum, também causou muitos prejuízos quando fugiu ao controle e infectou milhares de computadores paralisando sistemas de e-mail travando máquinas em todo o mundo.
Portanto, a ameaça não é nova, mas com o aumento da importância econõmica e o crescimento explosivo da Internet, a questão tomou proporções inimagináveis. Basta lembrar que o à€œI Love Youà€ causou prejuízos que estão sendo estimados em até U$ 6,7 bilhões.
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