Biocomputação

A idéia de criar bactérias para funcionar como computadores parece beirar o delírio. Entretanto centros de pesquisa de várias partes do mundo estão unindo a engenharia genética e a computação para criar a biocomputação.

Os cientistas estão trabalhando para criar células com genes que possam somar números, guardar os resultados em algum tipo de memória, contar tempo e, no futuro, executar programas.

O objetivo não é apenas substituir os chips de silício presentes em todos os equipamentos eletrõnicos hoje.

A ciência está buscando criar células que possam ser programadas para sintetizar substâncias químicas quando necessário.

Esses organismos poderiam, por exemplo, ser injetados na corrente sanguínea dos diabéticos e liberar insulina toda vez que fosse necessária, eliminado a preocupação com horários e doses de injeções.

Outra possibilidade é a produção de band-aids que analisam os ferimentos e decidem pelo melhor tratamento.

O professor da Universidade de Boston, James Collins, acredita que talvez em 5 anos soldados possam carregar biochips capazes de detectar o lançamento de agentes tóxicos.

De acordo com um artigo publicado no MIT's Technology Review, explica que atualmente essa área da ciência ainda está na primeira infância.

Na universidade de Boston recentemente foi produzido um sistema genético capaz de guardar um bit de informação. A biocomputação está mais ou menos onde estavam os pioneiros da computação em 1920.

Se for possível combinar células que possam marcar 0 ou 1 de acordo com estímulos externos, uma colher de bactérias programáveis poderiam ter milhões de vezes mais memória do que os mais poderosos computadores de hoje, se forem organizadas.

Para programar uma "máquina" desse tipo, o projeto batizado de "computação amorfa" do Massachusetts Institute of Technology estuda técnicas para criar sistemas baseados em muitos computadores pequenos ao invés de um único extremamente veloz.

O modelo é semelhante ao das conexões entre neurõnios que formam o cérebro humano.

Os chips de silício usados hoje seguem a "Lei de Moore" (ver neonews 30/06/2000).

Essa regra garante que os processadores ficam 2 vezes mais poderosos a cada 18 meses sem aumento de custo.

Há pelo menos 30 anos, a indústria de tecnologia segue a cadência da fórmula cunhada pelo fundador da Intel, Gordon Moore.

O futuro processador biológico pode manter ou acelerar o ritmo do desenvolvimento dando recursos ainda mais poderosos para a criatividade humana.

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