Brasil precisa ser mais duro com a China

O washingtonpost.com traz um artigo mostrando que um dos grandes obstáculos para manter a nossa boa fase na economia é a China.

De acordo com o colunista Sebastian Mallaby, o Brasil tb não vai conseguir competir com a moeda chinesa desvalorizada artificialmente.

O pior, IMHO, é ter que concordar com Mallaby... Tb acho que a diplomacia brasileira ameaça o crescimento do país com esse discurso de solidariedade para com os países em desenvolvimento (normalmente acompanhado daquele subtexto furado populista mais que anacrônico da luta contra o capitalismo imperialista do mal).

Unfortunately, Brazil has no stomach for arguments with China. Its diplomats prize solidarity among the emerging "BRIC" nations (Brazil, Russia, India and China), even when that solidarity could threaten the growth on which Brazil's BRIC status is premised. And for the moment, Brazil's currency squeeze is not quite severe enough to scream for attention. The economy is expected to grow by a respectable 3.5 percent or so next year, and Brazil has done so well of late that it seemingly has no time to worry about problems.

Até seria mais bonito ver o "terceiro mundo" crescendo sem depender dos "ricos imperialistas".

Entretanto, ficamos apoiando um regime totalitário que despreza os direitos humanos e não percebo nenhuma iniciativa do governo chinês que nos ajude a viver melhor.

Além das questões de câmbio, acho que é preciso tb dar direitos trabalhistas e salários para os trabalhadores chineses compatíveis com o resto do mundo.,

Se os chineses continuarem nivelando a vida do trabalhador por baixo, dificilmente o resto do mundo vai poder competir pagando melhor seus cidadãos.

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