Idéias de formato de programas para a TV aberta

Estou vendo/lendo/refletindo sobre a história da TV britânica e a grande quantidade formatos e programas criados por lá exportados para todo o mundo.

A BBC, a obrigatoriedade de ter 25% da programação fornecida por produtoras independentes criada pelo Broadcast Act de 1990 e, obviamente, o inglês como lingua nativa são coisas que dificilmente vamos conseguir mudar (((depois quero criar uma discussão a respeito))).

Dominar o mundo pode ser uma ambição exagerada, mas acho que dá para ocupar mais espaço criativo na TV globalizada.

O povo que se considera extremamente criativo deveria ser capaz de competir no mercado interno os formatos vindos do exterior.

Falamos português e conhecemos melhor nossas particularidades culturais que os "brancos de olhos azuis".

A idéia da Antropofagia definida pelo Osvald de Andrade era consumir idéias estrangeiras, digerir e exportar novas contribuições para a criatividade global.

Continuamos consumindo a criatividade do exterior. Xenofobia não faz parte dos problemas brasileiros. Programas criados por americanos, britânicos, holandeses, argentinos, mexicanos e colombianos são aceitos sem preconceito.

Nada contra coisas como Big Brother, CQC, Show do Milhão, No Limite, O Aprendiz, A Fazenda, Troca de Famílias, Esquadrão da Moda SuperNanny, as várias encarnações de Yo soy Betty, la fea, etc.

Entretanto, parece que a preguiça de Macunaína ou covardia de...

(((tô tentando lembrar de uma referência cultural para covardia, mas só consigo lembrar do "Poema em Linha Reta" do Fernando Pessoa/Álvaro de Campos - "Quem me dera ouvir de alguém a voz humana, Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Quem contasse, não uma violência, mas uma cobardia!")))

... prevalece. Aparentemente, não temos mais vontade de digerir e a coragem de criar.

Até em lugares onde seria lógico testar e desenvolver formatos como os quadros de programas como Caldeirão do Huck e Domingão do Faustão estão cheios de produtos de empresas como Endemol.

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