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A ironia do título e a reportagem são do Guardian. Os americanos encontram 100 frascos de anthrax e outras bactérias enterradas perto do Forte Detrick, a 80 km de Washington (DC). O jornal inglês destaca que a notícia só saiu no noticiário local do Washington Post e o pior... não havia qq documentação no pentágono a respeito dessas armas de destruição em massa...

The anthrax was a non-virulent strain, and the discoveries are apparently remnants of an abandoned germ warfare programme. They merited only a local news item in the Washington Post.

But suspicious finds in Iraq have made front-page news (before later being cleared), given the failure of US military inspection teams to find evidence of the weapons that were the justification for the March invasion.

Even more embarrassing for the Pentagon, there was no documentation about the various biological agents disposed of at the US bio-defence centre at Fort Detrick. Iraq's failure to come up with paperwork proving the destruction of its biological arsenal was portrayed by the US as evidence of deception in the run-up to the war.

Enquanto isso, o Rumsfeld começa a preparar o público para a possibilidade de não encontrar nada no Iraque. Durante evento com empresários em Washington, o Secretário de Defesa dos EUA disse que a turma do Saddam pode ter destruído as armas antes da invasão... Veja tb RTP.

Lógica estranha... Difícil de imaginar a reunião do Saddam e seu séquito de carniceiros discutindo a destruição de armas criadas para matar os infiéis, enquanto o exército mais poderoso do mundo estava preparando-se para derrubá-los...

O Saddam teria destruído as armas químicas e biológicas só para causar um fiasco de relações públicas para a administração baby Bush? Estaria guardando o arsenal em algum lugar no deserto para um possível contra ataque? Será que ele vendeu tudo para o Hezbollah ou para o Osama? Eram os deuses astronautas?

O ministro Gil allAfrica está visitando Angola com o objetivo de estabelecer uma cooperação cultural bilateral na música, teatro, folclore e cinema. Além da diplomacia tradicional, nosso ministro vai tocar hj, amanhã e na sexta em uma casa de shows de Luanda.

O presidente mexicano tb participa como convidado da reunião do G8 e tb vai trabalhar junto com o Lula para tentar pressionar os países ricos a acabar com os subsídios e outros obstáculos para nossas exportações agrícolas. Leia mais no Financial Times e no la Reforma.

Ontem o Lula deu a primeira entrevista como presidente para a imprensa internacional. Segundo o La Nacion, o Lula não está dando entrevistas exclusivas para nenhum meio por receio de falar mais do que deve...

Siguiendo una rígida estrategia de comunicación e imagen, el mandatario aún no ofreció ni una conferencia de prensa para medios nacionales, que se lo reprochan siempre. En épocas en que daba entrevistas exclusivas, terminaba perjudicándose, porque no podía controlar su tendencia a decir directamente lo que piensa.

O jornal argentino diz que nosso presidente perguntou ontem para os jornalistas dos países ricos se o Brasil estava sendo bem visto no exterior.

Al recibir opiniones positivas, demostró satisfacción, y contó que se levanta optimista todos los días, seguro de que va a poder cumplir todos sus objetivos, "sin apuro". Aseveró que con su elección, América latina se encuentra frente a una oportunidad única.

Estavam presentes na coletiva representantes do Le Monde, The New York Times, Financial Times, Welt am Sonntag (traduzida pelo google), The Yomiuri Shimbun e RTP.

Segundo o Financial Times,

Mr Lula da Silva said he was aware it would be a difficult task to convince the world's most influential heads of state. "I'm going to meet a bunch of people I've never seen before," he said. "Politicians are like football coaches, they may like each other but they want their team to win. Chirac, Bush, Blair may like me but they're passionate about their own people."

In his characteristically candid manner, he said he had come to accept differences with other heads of state. "I need to learn to live with [US President George W.] Bush. I can't ask him to become someone he isn't and vice-versa."

O Welt am Sonntag traz tb uma entrevista com o Furlan.

Não fui ver o concerto na Sala São Paulo... mas segundo reportagem publicada na andante, os caras gostaram daqui... apesar de todos os clichês da violência, parece que os músicos acharam a cidade mais habitável....