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A BBCWorld na TV acabou de dizer que pode estar acontecendo uma revolta popular contra o Saddam em Basra. Tropas do ditador estariam atirando na população. Não são as flores, mas é uma esperança para a coalisão.

O General britânico Peter Wall, comandante britânico na central de comando no Qatar confirmou a existência da revolta. Parece que os pró-Saddam lançaram morteiros no povo e os ingleses etão lançando morteiros nos caras do Saddam para tentar ajudar...(veja BBC)

A Reuters informa que os alemães resolveram tentar parar a guerra atingindo os americanos onde realmente dói: o bolso. Segundo a reportagem, bares de todo o país não estão mais servindo Coca-colas, Budweisers, vendendo Marlboros ou aceitando American Express. Os alemães estão evitando tb Big Macs e Starbucks. A fábrica de bicicletas a Riese und Mueller GmbH cancelou U$ 300 mil em negócios com fornecedores americanos. A Reuters mostra tb iniciativas semelhantes em outras partes do mundo.

The boycotts appear to be part of a nascent worldwide movement. One Web site, www.consumers-against-war.de, calls for boycotts of 27 top American firms from Microsoft to Kodak while another, adbusters.org, urges the "millions of people against the war" to "Boycott Brand America."

FHC comentou a história da formação dos mecanismos multilaterais do surgimento da liga das nações até o processo de ampliação do conselho de segurança, interrompido pela crise atual.

O sociólogo destacou que o problema é a falta de um mecanismo legítimo para implementar as decisões internacionais, para que não impere a lei do mais forte. O ex-presidente destacou que o primeiro passo já foi dado com a criação do tribunal penal internacional. Tudo entremeado de Kant, Hobbes, etc... é claro.

FHC destacou que a ampliação nas formas de comunicação como a internet está permitindo a formação de uma opinião pública mundial que pode se contrapor à lei do mais forte. Mas é preciso de qq modo criar algo que julgasse e, eventualmente, tirasse o Saddam do poder sem a guerra, por exemplo.

Finalmente, o ex-presidente alertou que o fim dos mecanismos multilaterais, tb põe em risco as alianças atuais, como a União Européia. Segundo FHC, o futuro é incerto, mas a crise tem o potencial de renovação. A palestra demorou cerca de uma hora... este é um resumo grosseiro.

No domingo o New York Times publicou artigo sobre os contratos amigos para a reconstrução do Iraque.

Novamente antes tarde do que nunca... preciso desencanar um pouco da BBC... No Roda Vida, por enquanto nada que não tenha sido dito ou linkado aqui nos últimos meses... ;)