Telemarketing: auto-regulamentação e uma idéia para combater essa praga

Tava vendo a reportagem do Jornal Nacional sobre a auto-regulamentação do telemarketing.

Os empresários da mais pentelha e intrusiva forma de marketing conhecida pelo homem dizem que a partir de agora os vendedores telefõnicos vão ter que seguir algumas regras.

A mais importante é perguntar se a vítima que ser incomodada novamente.

Se a resposta for não, a empresa terá a obrigação de retirar o telefone do cadastro.

O telemarqueteiro-chefe entrevistado avalia em 40% o número dos cidadãos que não vão mais receber as ligações irritantes.

Não acredito muito no sucesso dessa medida enquanto os operadores continuarem sendo mal treinados e tiverem grande parte da remuneração dependente de comissão por venda.

Além disso, nos EUA onde as regras como essa costumam ser levadas mais à sério do que aqui, foi necessário fazer uma lei para acabar com essa porcaria.

No meu caso, já disse "não" várias vezes para Unibanco, Telefonica e para uma assistência técnica de aparelhos eletrõnicos.

Infelizmente os caras não desistem facilmente. Já tentei ser educado, já xinguei, ameacei processar, etc.

Desisti e criei um método para dar o troco. O objetivo é diminuir a produtividade dessas empresas e ferir na parte que mais dói em todo o vendedor: o bolso.

Recebo a ligação e, logo que identifico as intensões do vendedor, digo: "Nossa que coincidência! Estava mesmo precisando disso, por favor espere um minutinho na linha que eu vou comprar."

Daí eu deixo telefone perto de alguma fonte de música e esqueço do assunto por pelo menos 5 minutos. Na maioria das vezes desistem rapidinho.

Se ainda estiver na linha, peço mais "um minutinho por favor" e repito o processo.

Meu recorde foi 20 minutos. Foram 20 minutos que o infeliz não incomodou outras pessoas.

Se todo mundo fizer isso, talvez seja possível tornar o método de vendas canalha menos produtivo e essa palhaçada acabe.

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