Volta a discussão sobre mudança de nome do Mato Grosso do Sul para "Estado do Pantanal"

sou contra a mudança de nome do estado de mato grosso do sul, porque se colocarem estado do pantanal,quando formos para outras cidades ou país, e nos perguntarem de onde somos ,iremos responder sou do estado do pantanal. logo as pessoas irão pensar que somos caipiras que mora lá nos confins das fazendas.Está mais que na hora das pessoas aprenderem a ler o mapa do brasil afinal é para isso que ele existe,é impossível uma pessoa fazer tanta confusão,por falta de atenção, pois tem uma grande diferença entre MS E MT.NÃO aceitamos as opiniões de pessoas que vem de fora ,ou venham morar aqui e dar opinião sobre a mudança de nome.Pois estas opiniões só diz a respeito aos sul-matogrossenses.Esta mais que na hora de nossos deputados pararem de se preocupar com a mudança de nome do estado ,e se preocuparem com os seus deveres de políticos eleitos, e trabalharem porque em nosso estado tem muito o que se fazer.SOMOS SUL MATOGROSSES COM ORGULHO .

SIM, voces não devem ser mais apendice do MATO GROSSO, concordo plenamente, e um nome representativo de vossa cultura lhes dara identidade. Porem o termo Pantanal não acho correto, Alem de ser estranho (Estado de pantanal??) o termo define uma regiao especifica e que ja é dividida pelos 2 estados (Vai dar confusão: tipo: Vou ao Pantanal...(Estado ou regiao do Pantanal)
Assim sugeriria algo relacionado a cultura indigena local (os nomes das tribos em geral são muito interessates e foneticamente agradaveis como tapajos, carajas, tocantins, todos dão ar de força e soam bem..) ou um rio ou algo da colonização local. Voces tem varias tribos que eram locais (algumas ja extintas), vejam um nome bonito, forte e que identifique o povo pantaneiro e demais habitantes do estado, mas evitem o termo pantanal simplificado, vai soar estranho repito.

Tenho 55 anos, sou fotógrafo, e formado em Letras pela UCDB, moro aqui há 18 anos, tenho uma proposta para a mudança do nome de MS, gostaria de debater esse assunto junto às entidades e ou pessoas interessadas assim como obter tambérm apoio pois pelo que me consta a mudança já é um fato concreto, bastando para isso só um concenso em torno do novo nome do estado. Gostaria de levar este debate para as Universidades, e a iniciativa privada, saindo um pouco do âmbito polílitico para que possamos ter e propor ideias isentas de tutelas partidarias. Intereço-me por esse assunto, porém constatei que existe uma grande resistência por parte do povo, isso por falta de consciência e esclarecimento. Uma nova IDENTIDADE só faria bem para o estado e para todos que aqui moram!
ARNALDO LEODEGÁRIO PEREIRA.
e-MAIL. arnaldo.leodegario@gmail.com

Mudar o nome de um estado não deve jamais ser motivado por uma questão de mercado (copa do mundo), ou deixar de ser por questão de praticidade (vai dar muito trabalho alterar os registros), mas deve sim partir de uma questão muito maior: a identidade do povo pantaneiro!!!

Não estamos a falar de um lugar qualquer. De um lugar onde estamos apenas de passagem, ou para explorar e cair fora (como os portugueses fizeram no Brasil colonia). Estamos falando da nossa história, da nossa casa, do nosso jeito de falar, do que comemos, de nossos hábitos enfim: de como somos, da nossa própria identidade.

O Mato Grosso do Sul não é mais uma apéndice do antigo Mato Grosso. Tem agora vida própria, história, que conta com feitos heóricos de conquista dos primeiros colonizadores, de bravura e resistencia de kadweos, terenas, botoquis, de peleja com bugres, com paraguayos, da doma do gado e das águas, de imigrantes que escolheram este pedaço do mundo para viver. Estamos falando de uma cultura que se formou ao longo de todo esta história. Cultura e identidade única no Brasil. A gente do Mato Grosso do Sul não é igual ao povo do Rio, nem da Bahia e, tampouco, cariocas ou bainaos desejamos ser! Já não somos mais os filhos de paulistas, gaúchos, mineiros. Somos o povo que produz sua própria história, sua cultura, que entrelaça tudo isto no ritimo das aguas que abraçam o nosso territorio. Trata-se da nossa autodeterminação no mosaico cultural brasileiro, e, portanto, da nossa autoestima como povo culturalmente maduro. É essa identidade a verve de nosso orgulho, de nossa história e do amor que devemos ter pela nossa terra generosa, a fim de cuída-la e protege-la de quem não lhe tribute lealdade, amor e honetsidade. São estes os nobre sentimentos, tão esquecidos na história deste país, que deveriam salvaguardar o Estado do MAto Grosso do Sul e sua gente daqueles que nos vêem apenas como objeto a ser explorado pela ganância de aventureiros. Não é toa que muitos combatem esta identidade, certamente tem suas razões pessoais, motivadas na própria ambições para negar este elo indissolúvel que se deseja forjar no amor do povo pela sua terra. Seria um obstáculo a mais, para interesses inescrupulosos.

Não podemos contribuir para a memoria curta deste país, com esquecimento da nossa história e dos nossos pioneiros, por isso não podemos mais ser chamamos Mato Grosso do Sul, de gentílico: sulmatogrossense (quando lembram do prefixo).

Quem despreza esta discussão, ou a trata com menoscabo ao reduzi-la apenas às razões de mercado ou ao trabalho que daria a mudança de nome, deve ter vergonha de ser dizer pantaneiro, e de certo não deveria usar esta denominação. Não combina com a gente daqui. Deveria amançar boi baguá, em terra de bugre, vivendo só de tereré. Num conhece, caranguá, camalote não conhece tarumã. Criticamos muito os colonos que vieram para o Brasil apenas para explorar suas riquezas, mas nos comportamos de igual maneira. Não queremos esta página na história do Estado Pantaneiro.

Essa não é uma discussão pequena. Onde já se viu dizer que há algo mais importante para discutir do que seu nome?!. Pois o que discutimos é o nosso nome Fulano de Tal gaucho, mineiro, baiano, paulista ou quiça, um dia, pantaneiro.

wg alvarenga

Sou favorável.

Mudar o nome do Estado de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal, ou para qualquer outro nome, é pura crise de incompetência para não dizer outra coisa muito mais pejorativa.

A opinião mais sensata, mais honesta e mais inteligente foi emitida pelo Sr. Eduardo Crivellente Neto (que aliás não é nem Sulmatogrossense), sócio da Remat (Empresa de marketing e propaganda), na edição nº 808, do Jornal de Domingo, de 07 a 13/06/09, pág. 05. Segundo esse empresário, cuja opinião eu comungo inteiramente: “...a discussão foge da real necessidade do que realmente deveria ser feito. Primeiro é preciso um trabalho para direcionar e esclarecer a nível nacional os 26 Estados....Nunca se fez um trabalho de esclarecimento ou talvez uma campanha no Jornal Nacional mostrando onde realmente estamos e quem somos....o MS nunca se apresentou tecnicamente, fora das fronteiras...”.

Ora, se algum fulano quer que a mãe dele seja conhecida, não é preciso mudar o nome dela. Que faça então a divulgação do nome dela. Mudar o nome da mãe significa perder a referência materna. Aí será o caso de alguém perguntar: De quem tu é fio seu minino? Aí o cabra certamente irá responder: Di dona Vulgata (nome mudado) qui fazia pasté in Parmeira, lá na istação daquele treim que iá prá Curumbá antigamente, viste? Ao que o outro certamente responderia: Sei não quem é!!! Quem ieu cunhecia lá, que fazia pasté, éra uma tar de Dona Gerôncia!!! Nunca ixistiu lá essa tar de dona Vulgata!! (Pronto, ficou pior ainda).

Depois eu pergunto: Que vai pagar todas as despesas com a regularização dos nossos documentos, desde a carteira de identidade??? Algum deputado por acaso??? Algum empresário??? Quem???? Isto é resultado de quem está voando muito e ficou tonto???

Teve gente que chorou na Televisão (pura arte dramática) porque Mato Grosso do Sul não sediará a Copa do Mundo. Esses chorões por acaso já choraram pelos aposentados deste País, que vivem em condições precárias??? Já Choraram de vergonha com as despesas de viagens aéreas (para passeio inclusive de familiares e amigos) até para o exterior, pagas com o dinheiro público??? Já choraram pelos desabrigados e famintos, aqueles que perderam seus empregos??? Já choram pelos que não podem ter um tratamento médico-hospitalar digno???

Ora, não podemos ficar mudando as coisas por causa dos que são ignorantes (até por conta do descaso próprio) e não sabem das localizações geográficas dos países, Estados, cidades, etc. (parece que antigamente isso era bem ensinado nas escolas) alguém já disse que a ignorância é a nutriz do erro e a mãe de todos os vícios, portanto, já é tempo dos nossos legisladores pararem de inventar moda e trabalharem não como diletantes, mas como verdadeiros homens públicos.

Sou plenamente fvorável. Há mais de dez anos defendo a idéia e já a defendi inclusive com a edição de um livro: Pantanal, Estado das Águas. Entendo que a denominação vai completar o precesso divisionista. O Mato Grosso do Sul foi uma imposição conjuntural, assim como a própria divisão. Vivíamos uma ditadura. Tá lembrado? Quanto à questão mercadológica, muda-se o nome por conviniência. Corumbá deixou de ser Albuquerque um século depois de sua fundação. Florianópolis, João Pessoa e Rondônia trocaram seus nome para homenagear pessoas e a Terra de Santa Cruz mudou para Brasil por questão de marketing.
Chega de ser Sul de Mato Grosso. Precisamos assumir o Estado com nome próprio e inconfundível.

Tantas questões importantes a serem discutidas com relevância para a vida dos cidadãos, e os PARLAMENTARES preocupados em gastar tempo e o que é pior o dinheiro público para trocar o nome do Estado do Mato Grosso do Sul, eles deveriam estar é pensando em discutir a saúde pública, a educação e a segurança da população, bem como projetos de melhoria para a vida da população... infelizmente a mente daqueles que a população elege para os representar é pequena e muitas vezes se os mesmos só se preocupam com seus próprios umbigos... e esquecem que lá estão para representar a população.