Desaparecendo na era digital

Quando tava escrevendo sobre Sexting, a cartilha da Safernet e os perigos da internet lembrei dos primeiros tempos da comunicação mediada por computador quando havia uma separação mais clara entre as identidades real e virtual.

Na época era fácil desaparecer... "matar" uma identidade virtual e começar de novo. Hoje, o mundo digital está muito mais entranhado na vida real de todo mundo.

Cabei de ver no boingboing uma experiência interessante relacionada.

A Wired publicou esta reportagem bem bacana sobre como mudou a "arte" de sumir do mapa na era digital.

Interessante perceber como a tecnologia trouxe novas técnicas para fugitivos e investigadores...

In other ways, however, the advantage has tipped in favor of investigators. Where once you could move a few states over, adopt a new name, and live on with minimal risk, today your trail is littered with digital bread crumbs dropped by GPS-enabled cell phones, electronic bank transactions, IP addresses, airline ID checks, and, increasingly, the clues you voluntarily leave behind on social networking sites. It’s almost easier to steal an identity today than to shed your own. Investigators can utilize crosslinked government and private databases, easy public distribution of information via the Internet and television, and data tucked away in corporate files to track you without leaving their desks. Even the most clever disappearing act is easily undone. One poorly considered email or oversharing tweet and there will be a knock at your door. As missing-person investigators like to say, they can make a thousand mistakes. You only have to make one.

Vale a pena ler inteira...dessas da Wired antes da Condé Nast...

Ainda mais relevante para a questão da mudança de relacionamento entre nossas identidades reais e virtuais, a revista e o autor do texto, Evan Ratliff, lançaram um desafio.

Ratcliff está tentando sumir por um mês do mundo real, mas vai continuar tentando agir normalmente do virtual, ou seja participando de coisas como Facebook e Twitter e usando telefones celulares.

Neste blog, estão sendo postadas informações que qualquer investigador online teria acesso como números de IPs e outras coisas como

A Wired está pagando U$ 5 mil para quem encontrar Ratliff até 15 de setembro próximo.

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