Logística

Enviar o produto no lugar correto, dentro do prazo prometido e da maneira mais barata possível é o grande desafio da logística e também do comércio eletrõnico. Esse setor deve ser responsável por 40% dos U$ 500 milhões em investimentos previstos para este ano na Internet brasileira, de acordo com o estudo da Comexnet (Comunidade de Comércio Exterior, Transporte e Logística).

Não são poucos os desafios para os futuros e-comerciantes. Além das habilidades tradicionais de gerir, armazenar, manusear, embalar e entregar, é preciso estar atento às possibilidades da nova economia, mesmo as que não deram certo. Um exemplo é a tentativa de grandes lojas virtuais como Amazon.com de operar sem estoques, administrando apenas os pedidos e as entregas. A dependência da estrutura dos fornecedores gerou vários problemas nos prazos de entrega e a idéia foi abandonada, mas não esquecida. No Brasil dos juros altos, estoques pequenos aumentam o giro do capital e, como conseqüência, os lucros maiores.

Mas não só os grandes empreendimentos podem lucrar com vendas na internet. Qualquer lojista pode receber pedidos por E-mail, receber o pagamento por meio de depósito bancário e para a fase final, a entrega na porta do consumidor, pode ser feita pelos correios por meio do serviço de Sedex ou de empresas de entregas como Fedex e DHL (). Outra alternativa é a entrega por motoboys. Esse serviço, de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), cresceu nos últimos dois anos 275%, refletindo o aumento do e-commerce.

É importante lembrar que é preciso criar credibilidade no comércio pela Internet. Mercadorias em más condições ou não entregues podem afastar o consumidor não apenas de uma loja e sim de todos os comerciantes do mundo virtual.

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