Novos dados sobre o consumidor on-line brasileiro

As estimativas de vendas do comércio eletrõnico continuam otimistas. A consultoria Ernst & Young fez um estudo em 12 países, inclusive o Brasil, estima os negócios feitos com a ajuda da Internet devem representar de 10% a 20% de todo o comércio mundial em 2 005.

Os dados sobre o mercado brasileiro também continuam crescendo. Por aqui, 55% dos usuários de Internet fizeram alguma compra on-line em 2 000 e 89% planejam gastar em lojas virtuais em 2 001.

Dois terços dos brasileiros afirmaram que o maior empecilho para não realizar compras na Internet ainda é a segurança das transações feitas com cartão de crédito. O segundo motivo, com 55% das respostas, é a necessidade de ver à€œao vivoà€ os produtos antes de fechar o negócio. Falta de confiança nos lojistas virtuais, não possuir um cartão de crédito, falta de informações sobre as mercadorias e demora no processo de compras foram as outras razões apontadas pelos usuários brasileiros.

A consultoria afirma que o País está ainda em um estagio inicial do comércio eletrõnico. Os consumidores on-line brasileiros gastaram em média no ano passado uma média de 9 compras totalizando U$ 493. Os americanos fazem em média 13 transações por ano e gastam U$ 896.

Apesar menos experientes, a Ernst&Young afirma que os brasileiros estão cada vez mais acostumados com as lojas on-line e é provável que haja um impacto nas vendas no varejo do mundo real. Na pesquisa, quase dois terços dos consumidores na Internet brasileira afirmaram que compraram menos nas lojas físicas, mas 33% disseram que os passeios pela Rede resultaram em compras no mundo real.

Na próxima semana, vamos comparar os dados levantados no mercado brasileiro e com os alguns outros países para dar uma idéia da posição do comércio eletrõnico brasileiro no mundo.