br.br101.org

Não perca a coluna do Thomas Friedman no New York Times de hj. Friedman estava em Tel-Aviv na terça e testemunhou o atendimento às vítimas do atentado perto da base militar de Tsrifin...

Nurit Betzer, a 20-year-old Israeli medic who had worked five previous suicide attacks, told me that her commander had just lectured their unit about the importance of keeping boots polished. When she arrived on this scene, she said, "I saw this soldier, and he was dying, (but what I noticed was that) his shoes were clean and neat." And then she started to weep. She was one of the few, though. Most others were gripped with routine. "We will have this whole area cleaned up in two hours," said the police spokesman. "By morning, the bus stop will be repaired. You will never know this happened."

Fechado o acordo com o FMI e paga a parcela de U$ 2,9 bilhões (veja La Nacion), vale dar uma lida nos artigos sobre o futuro da economia argentina dos colunistas do La Nacion Joaquín Morales Solá e Néstor Scibona.

Solá, entre outras coisas, diz que uma das incógnitas é o Brasil, devido a aparente falta de apoio do Lula à Argentina nas negociações com o Fundo.

El presidente Lula fue el único mandatario latinoamericano que no encontró tiempo -o ganas- para hablar con Kirchner. "Lo lamentamos, pero no lo hemos podido lograr", fue la respuesta que los diplomáticos argentinos escucharon, desolados, de la cancillería de Brasil sobre la posibilidad de una conversación entre ambos presidentes.

Sólo caben dos interpretaciones: o Brasil aspiró a sentar el precedente de que es posible un superávit primario menor para los países latinoamericanos, antes de que se lograra el acuerdo con la Argentina, o directamente quiso diferenciarse del estilo duro y prepotente del presidente argentino.

Como prometeu o prefeito Michael Bloomberg, a cerimônia no marco zero foi simples e tocante. Como no ano passado, foram lidos os nomes das vítimas do atentado e observados momentos de silêncio. Um bom sinal para a humanidade foi a ausência da tuma do Baby Bush nas homenagens em Nova York. O Dick Chenney ia participar, mas o vice-presidente atendeu ao pedido de Bloomberg e não apareceu por lá (veja Newsday).

Dos políticos conhecidos, ví na cerimônia a democrata Hillary Clinton e o ex-prefeito Giuliani. Baby Bush foi rezar com a mulher dele em uma igreja perto da Casa Branca, o Rumsfeld discursou no cemitério militar de Arlington e o Powell falou no Departamento de Estado.

Veja o especial do New York Timessobre a tragédia, com destaque para esta reportagem sobre a mudança na opinião pública mundial sobre os EUA desde o atentado...

"A lot of people had sympathy for Americans around the time of 9/11, but that's changed," said Cathy Hearn, 31, a flight attendant from South Africa, expressing a view commonly heard in many countries. "They act like the big guy riding roughshod over everyone else."

...e tb os comentários a respeito das ações do governo americano nos últimos 2 anos no Guardian, Alternet e Washington Post.

Com o debate sobre a busca de armas nucleares por parte do Irã, a Rússia resolveu revelar um detalhe que está emperrando a construção da Usina Nuclear de Bushehr, um negócio de U$ 1 bilhão. Para evitar que o Irã fabrique bombas, Moscow exige que todo o combustível usado seja devolvido. Os iranianos concordam, mas querem que a Rússia pague pelo material radioativo. Estranho, pq normalmente o lixo nuclear é um estorvo e países são pagos para assumir o risco ambiental... A única utilidade conhecida para esse material perigoso é a fabricação de armas. Veja Moscow Times.

A ministra do exterior da Suécia que foi esfaqueada ontem morreu no hospital. Veja Guardian.