... publicando o que dá na telha desde janeiro de 2003.

Enéias na Reuters

A reuters, por algum motivo, fez uma reportagem com o Enéias. Nosso facista mais famoso volta a defender a bomba atõmica brasileira, desprezou o congresso, desceu o cacete no Lula, etc.

O tom da reportagem dá uma credibilidade para o Enéias e suas idéias que não refletem a realidade. A jornalista Sarah Rink diz que médico barbudo, depois de anos como tema de piadas, se vingou da elite política brasileira sendo eleito deputado com a maior votação da história 1,5 milhão de votos.

Tudo verdade. Entretanto, faltou dizer que grande parte dos eleitores votou nele como uma alternativa irônica ao voto em branco e não estão nem um pouco preocupados com a ideologia do Prona.

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A Europa não é nossa amiga...

Um dos editoriais do New York Times de hj critica a falta de vontade dos europeus de discutir os subsídios agrícolas no encontro de cúpula na Grécia neste final de semana. O jornal americano sai em defesa do livre mercado e dos países do terceiro mundo que não são capazes de dar U$ 2 por dia para cada vaca habitando seus territórios.

It is too bad that in their weekend discussions about illegal immigration and asylum policies — perennial political hot potatoes on the Continent — Europe's leaders couldn't have reflected on how their agricultural policies contribute to the very desperation that provokes such migratory flows. Sadly, the United States is a willing co-conspirator in this tale, betraying its supposed belief in free markets and trade with its own lavish handouts to politically powerful farm lobbies.

O mais lamentável é a falta de pragmatismo e lógica de parte da esquerda do terceiro mundo que celébra o lobista pelos subsídios, Jose Bove, só porque ele tb não gosta da Monsanto e do McDonalds. O sósia do Obelix, condenado por destruir testes de plantações de arroz geneticamente modificado, foi preso ontem na França com grande estardalhaço (veja Guardian e BBC), mas pode receber um perdão do governo francês no dia 14 de julho (veja msnbc).

Enquanto isso, na Grã Bretanha, a secretária de comércio e indústria do Blair, Patricia Hewitt, publicou um artigo no Guardian, onde garante que o governo trabalhista vai lutar por um comércio justo com os países mais pobres, mesmo que isso não traga benefícios diretos para os britânicos.

The time has passed when richer countries could use trade negotiations to increase their profits at the expense of the developing world. This is even more important in the current international climate. With the world facing the growing threat of international terrorism we have to recognise that our security in the developed world depends to some extent on creating prosperity in the developing world. Because there is a connection between peace and prosperity, just as destitution is linked to conflict and terrorism.

Encontro Lula e W.

Todo mundo parece que ficou feliz com a reunião entre o Lula e o W.

As reportagens destacaram as disputas comerciais e as diferenças de origem e ideologia entre os dois líderes. Além disso, lembraram que foi a primeira visita de um opositor à invasão do Iraque e, por contar com a presença de 10 ministros brasileiros, tb foi a maior reunião entre os dois países desde que o Roosevelt conveceu o Vargas a entrar na Segunda Guerra Mundial.

O Financial Times diz que o baby Bush elogiou as políticas sociais do Lula...

Mr Bush, who called Brazil "a friend" and an important partner for peace and prosperity in the Americas, said he was particularly impressed with Mr Lula da Silva's social policies. The Bush administration has been pleasantly surprised with the economic austerity and market-friendly policies Mr Lula da Silva adopted since taking office on January 1. Its efforts to engage Brazil come amid a resurgence of leftwing sentiment in South America and scepticism towards the US-proposed Free Trade Area for the Americas.

A BBC explica que os americanos tem interesse na nossa ajuda para "resolver" os problemas que as empresas americanas enfrentam com o Chavez e o tráfico de drogas nos países andinos...

Lula would like to ensure greater access for Brazil's huge agricultural sector to US markets before agreeing to any trade deals. Meanwhile, American policymakers are increasingly looking to Brazil for help in resolving some of the most difficult issues between the hemispheres. These include the confrontation between US companies and Venezuela's Hugo Chavez, and the drug-trafficking issues in the Andes states.

Antes de encontro, o Washington Post publicou uma reportagem mostrando que o pragmatismo dos primeiros 6 meses de governo superou o medo dos investidores internacionais e, surpreendentemente, manteve a popularidade do Lula.

Dá para ouvir o pronunciamento dos dois presidentes na bloomberg.com

Veja tb Reuters, Christian Science Monitor. Miami Herald e La nacion.

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Halliburton: prejuízo no Brasil

A Halliburton, empresa amiga da turma do baby Bush (veja notas), assumiu o prejuízo que vai ter com a paralização do negócio com a Petrobrás ligado ao projeto Barracuda-Caratinga. Veja Reuters.

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Taxas de juros, inflação, popularidade e reformas na The Economist

A The Economist fez um balanço da situação brasileira...

The central bank has its own agenda to protect. The Lula government has agreed in principle to give it formal autonomy (to meet inflation targets, not to set them) but is waiting until hostility to the idea cools down. Inflation targeting itself is being lambasted: some say it does not work in an economy vulnerable to buffeting from the outside world, others that the targets have been too ambitious and the central bank too rigid in trying to meet them. In a public-relations war, a rate cut can be a useful weapon. “Sometimes you have to retreat to reinforce,” says Gustavo Loyola, a former central bank president who now works for Tendências, a consultancy.

If the central bank has succeeded in easing political pressures without surrendering to inflationary ones, growth will resume. But that could bring new perils. Unless investment keeps pace with renewed growth, says Alexandre Schwartsman, chief economist at Unibanco, a big Brazilian bank, trade deficits will again menace the economy. But for Lula, at least that might be a more welcome problem.

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