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O secretário de defesa fez as homenagens de praxe e disse que há muita coisa a ser feita ainda, como liberar todo o resto do país, achar o Sadddam e as armas de destruição em massa. Rumsfeld pediu para os iraquianos contarem aos repórteres que estão no Iraque as histórias de terror do Saddam. "Os jornalistas querem ouvir estas histórias", garantiu Rumsfeld. O General Richard Myers fez um breve pedido de desculpas para as famílias dos 11 civis afegãos que foram bombardeados hj perto da fronteira do Paquistão.

Na parte de perguntas, Rumsfeld, ficou bravo quando um repórter perguntou quando o novo governo do ex-general Jay Garner vai começar a atuar. Grosseiro como sempre, disse que a luta no Iraque ainda não acabou e há várias cidades a serem libertadas.

Rumsfeld confirmou que há informações da "inteligência" denunciando que a Síria estaria facilitando a saída de iraquianos por suas fronteiras, mas não deu nenhuma certeza sobre paradeiro dos milhares partidários do Saddam. Destacou tb que é importante vigiar bem as fronteiras para que as armas químicas ouconhecimentos nucleares saiam do país e caiam nas mãos de terroristas.

Isso só o Saddam sabe, mas o Guardian traz uma detalhada descrição de como os serviços de "inteligência" definiram o alvo.

O ministro da informação do Iraque é uma das figuras mais surreais dessa guerra. Sempre com um sorriso de vendedor dá coletivas otimistas diariamente, cada vez mais desvinculadas com a realidade. Vou sentir falta dele. Aprecio o humor negro. A BBC fez um perfil da face pública do regime do Saddam.

A Slate juntou umas declarações e ouviu um monte "spin doctors" americanos para dar umas dicas ao Sahhaf.

Na coletiva, o W. disse tb que os "cínicos" que duvidam do compromisso dele vão aprender, como Saddam Hussein, que "I mean what I say". O papel vital deve ser o de ajuda humanitária, coletar doações e fazer sugestões sobre como será o governo interino. Veja BBC e New York Times.

O W. disse tb que todos os envolvidos no conflito da Irlanda do norte devem aceitar o acordo de paz a ser publicado até o final da semana. (veja Guardian)

O Palestine Hotel, onde está baseada a imprensa internacional, foi atingido por um tiro de um tanque americano. Dois jornalistas morreram e pelo menos mais 3 ficaram feridos. Muitos viram o tanque mirar no prédio. Veja Boston Globe

Frightened reporters in flak vests ran from the hotel while their colleagues carried the wounded to the lobby. Al-Jazeera television showed two people being carried out on blankets and put into cars that took off, apparently for hospital.
Troops told journalists they should hang white sheets from their hotel room windows.

Em outro local da capital iraquiana, um correspondente da Al Jazeera morreu.

Earlier Tuesday, a correspondent for the Al-Jazeera television network was killed when its Baghdad office was hit during a U.S. bombing campaign that some employees claimed say may have been deliberate.

A TV de Abu Dhabi disse que seu escritório tb foi bombardeado.