Professor morto pelo exército

Quem não leu jornal no carnaval, é bom ler esta reportagem no Estadão. Para o secretário da segurança do Rio, Josias Quintal, a morte do professor de inglês de 53 anos em uma blitz do exército está "dentro da expectativa". "Numa operação de envergadura tão grande, é possível que fatos como esse ocorram. Ele não vai fazer com que esse aparato não seja utilizado novamente ou não continue."

Ouvi na TV várias entrevistas dizendo que o exército traz uma "segurança psicológica" para os cariocas. A morte de um cidadão não é "psicológica". O sujeito vai para debaixo de 7 palmos e terra e não para um analista. Exército na rua? Parem com essa história. Parece desculpa do Bush para invadir o Iraque...

O programa "Correspondent" da BBC World mostrou neste fim de semana as tentativas de instalar uma polícia comunitária no morro do Cantagalo, um projeto piloto que pode ser levado para todas as favelas cariocas. A idéia é bacana, mas a reporter explica que muita gente aposta no fracasso da inciativa, e se esforça para manter a polícia como está.

Uma das coisas mais impressionantes foi uma operação para prender um traficante. Igualzinho ao mod do Rio do Counter Strike, só que de noite. Tudo feito em segredo, mas o bandido não estava lá. Segundo a reporter, provavelmente tinha sido avisado por um dos PMs que participava do ataque. No dia seguinte, um dos soldados foi tranferido.

O policiamento comunitário "Rio Style" no Cantagalo conta com um efetivo de 100 homens. Já foram afastados 30 por desvios de comportamento. Apesar das suspeitas de traição à corporação e à sociedade que deveriam servir, os caras são simplesmente transferidos. Ninguém é punido.

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