Reformas na América Latina
A Economist desta semana comenta as dificuldades nas reformas no Brasil e no resto da América Latina. O artigo começa dizendo que a lua de mel acabou e Lula está enfrentando uma crise política com direito a greves, protestos, invasões, etc...
O artigo explica que o sucesso das reformas e a retomada do crescimento no Brasil são importantes para toda a região. Por ser a maior economia e uma das mais estáveis democracias, serviríamos de exemplo para outros países que tb enfrentam resistência às mudanças por parte da população que sofre com o crescimento da pobreza e do desemprego.
Segundo a revista, o fracasso da reforma da previdência, pode trazer ainda mais dor para toda a América Latina...
...But the strife over Brazil’s pension changes is reviving investors’ worries about the sustainability of its big public debt, of around 860 billion reais ($286 billion). If investors stop rolling over the debt—as they did during last year’s election campaign until the IMF stepped in with a huge loan—their fears of a financial meltdown may become self-fulfilling. If so, the pain would spread across all of Latin America.
Mas o sucesso, além de trazer mais justiça para o sistema, pode abrir caminho para outras mudanças difíceis e importantes, como a tributária e a do judiciário...
Big changes to Brazil’s creaking pensions system are certainly justified. By international standards, its public servants enjoy generous pensions and retire unusually early, while poorer private-sector workers get miserly benefits. The pensions system runs a deficit of 5%-6% of GDP, leaving the government with less money to spend on health, education and housing for the poor. But besides being important in themselves, the pension reforms’ success or failure may determine Mr da Silva’s chances of implementing a long list of other equally important and equally controversial measures—from revamping the country’s complex and growth-stifling tax system, to modernising the deeply inefficient and corruption-prone judiciary and police.
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