Desastre do Kursk: idéias da Guerra Fria continuam vivas

O Moscow Times publicou um artigo do analista de defesa, Pavel Felgenhauer, resgatando a história do naufrágio do Kursk e mostrando que há ainda um "espírito soviético" nos militares russos. Há 3 anos, quando o submarino nuclear foi parar no fundo do mar de Barrents matando 118 marinheiros, as autoridades russas seguraram informações, distorceram fatos e tentaram arrumar um culpado qualquer para a tragédia. Não conseguiram e nada mudou desde então.

Os militares responsáveis continuam no poder e mantém as estratégias da Guerra Fria. A própria existência de submarinos da classe do Kursk (Oscar-2) não tem lógica sem o conflito iminente com os EUA. Esses monstros de 155 metros de comprimento foram criados para executar missões suicidas, como a do cruzador japonês Yamato no final da Segunda Guerra.

After firing their Granit missiles, the Oscar-2 subs could not return to bases in Russia to reload -- the bases would have been destroyed. And, anyway, by the time they could go home and return to the high seas, the war would have been over, won or lost. Russian naval planners decided that instead the Kursk-type subs should press on with their attack with torpedos and maybe sink someone. Of course, a noisy oversize sub could not survive long as a torpedo boat. But it was built as a one-time use ship -- to die in battle, not to survive.

Felgenhauer afirma que a xenofobia e o patriotismo estão de volta à Rússia e os almirantes do Kremlim estão novamente fazendo exercícios navais ambiciosos, todos simulando batalhas contra o Ocidente. Segundo o analista, os barcos estão ficando velhos e as tripulações continuam mal treinadas um novo desastre é inevitável.

The question is not if, but when?

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