Chalabi e o governo iraquiano

Com a captura do Saddam, os assuntos que deveriam ser discutidos logo depois da queda da estátua precisam voltar à tona. Nos últimos tempos, os americanos estão colocando membros do conselho iraquiano de governo para falar na TV. A primeira manifestação que eu notei foi o anúncio posteriormente desmentido da captura do Al-Douri (veja nota). Há pouco, o ministro do exterior iraquiano Hoshya Zebari (Partido Democrático Curdo) deu uma pequena entrevista ao vivo para a CNN.

Só não vi ainda nenhuma manifestação individual do Chalabi, o favorito da turma do baby Bush para substituir o Saddam antes da invasão. Chalabi aparece apenas quando as câmaras mostram cenas mais abertas de algumas reuniões do conselho e em algumas notas esporádicas. Parece que estão escondendo esse sujeito que tem um histórico de negociatas suspeitas, falências fraudulentas e uma condenação por falsificação de documentos ainda não cumprida.

Já tá na hora de voltar a falar da carreira do Chalabi, antes que um sujeito já condenado por falcatruas, tome o lugar do Saddam e vire a marionete oficial do baby Bush.

A relação entre o Chalabi e a turma do baby Bush vem de longa data. A New Yorker da segunda semana de janeiro de 2001, quando o baby Bush tinha acabado de tomar posse, já comentava vários encontros entre o Chalabi, Chenney e Rumsfeld.

Alías, esse artigo escrito bem antes do 9/11 deveria ser uma leitura obrigatória para todos os que ainda acreditam na boa fé das justificativas usadas para invadir o Iraque. Gosto de ler esses artigos do passado expeculando o futuro. Me divirto vendo acertos e erros das previsões. Nesse caso específico to9dos sabemos a resposta para o subtítulo do artigo: "Will the new Bush team's old memories shape its foreign policy?".

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