Americanos com medo do livre comércio?

Ontem, o Slashdot estava discutindo pela enésima vez a questão da terceirização da produção de software para países do terceiro mundo, fenõmeno liderado pela Índia.

Agora o medo da mão de obra barata e qualificada do terceiro mundo está indo além da indústria de software. Afinal, com a disponibilidade de conexões rápidas qualquer trabalho que não necessite de interações face a face, como análises financeiras e médicas podem ser feitos pelos bem educados dos países pobres (nós) por uma fração do salário dos americanos.

Hj, o New York Times publicou um artigo procurando rever os conceitos de livre comércio criados por Keynes e David Ricardo para tentar proteger os empregos dos "knowledge workers".

In the past, we have supported free trade policies. But if the case for free trade is undermined by changes in the global economy, our policies should reflect the new realities. While some economists and elected officials suggest that all we need is a robust retraining effort for laid-off workers, we do not believe retraining alone is an answer, because almost the entire range of "knowledge jobs" can be done overseas. Likewise, we do not believe that offering tax incentives to companies that keep American jobs at home can compensate for the enormous wage differentials driving jobs offshore.

Os americanos tão com medo da competição? Onde está o povo obstinado, corajoso e empreendedor? É apenas uma imagem criada por Hollywood? Cadê o slogan da Nike? Ao invés de limitar o livre comércio, que tal tornar o mundo mais justo, obrigando os empregadores a pagar o mesmo salário pelo mesmo serviço não importando a raça, orientação sexual e localização geográfica do trabalhador?

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