Uma explicação para os motivos do assasinato do Sheik Yassin

O Guardian publicou um artigo do jornalista Jonathan Freedland tentando explicar pq diabos o Sharon mandou matar o lider do Hamas desse jeito.

Uma ação que para a grande maioria das pessoas do resto do mundo parece não ter nenhuma lógica, já que uniu as diversas facções palestinas e aumentou significativamente o nível da violência.

De acordo com Freedman, o principal motivo foi a preparação para a retirada unilateral israelense da faixa de Gaza.

Matando uns caras importantes do movimento palestino, o Sharon sairia dos territórios ocupados por cima. Evitaria uma retirada com o rabo entre as pernas como ocorreu no Sul do Líbano que os árabes vêm como uma vitória do Hezbollah.

Today's government believes former PM Ehud Barak erred by withdrawing from Lebanon apparently under fire - it made heroes of Hezbollah and emboldened Hamas. It is determined not to repeat that mistake. It wants to pull out in the context of a military victory, having "seared into the Palestinian consciousness" the futility of resistance against Israel.

That is why Israel's defence chiefs reportedly ended a five-hour meeting on Monday resolving to kill the entire Hamas leadership. The Israeli brass is anxious not to leave Gaza to become what chief of staff Moshe Ya'alon calls "Hamasland". Instead they will leave behind a crushed, decapitated Islamist movement. The message will be clear: this withdrawal was a "one-off". Further terrorism will not bring further Israeli withdrawals, there will be no domino effect: it will only bring fire on those who dare try it. Note Ya'alon's icy warning to Yasser Arafat and Hezbollah leader Hassan Nasrallah that "their turn is drawing near."

Há muitos outros dados e interpretações interessantes no artigo. Vale ler inteiro.

O Democracy Now! tb promoveu uma discussão sobre as consequências do assassinato com o ex-"attorney general" de Gaza, Fayez Abu Rahmeh e o professor de política internacional do Evergreen State College da universidade de Washington.

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