Carnaval, Samba e Software Livre

A Wired traz reportagem destacando as políticas pró Software Livre do governo brasileiro. O Sérgio Amadeu disse que já há ilhas de software livre na administração federal, mas o objetivo é criar um continente.

"We have some islands in the federal government using open-source, but we want to create a continent," said Amadeu, a former economics professor who gained fame before joining Silva's team by launching a network of free computer centers in Brazil's largest city, Sao Paulo.

De acordo com a reportagem, por enquanto, apenas a agência do Amadeu e a Radiobras estão usando alternativas ao monopólio M$. Mesmo assim, os representantes do império por aqui estão reagindo com os mesmos argumentos usados no resto do mundo.

"We still think free choice is best for companies, the individuals and the government," said Luiz Moncau, Microsoft's marketing director in Brazil. "There is the risk of creating a technology island in Brazil supported by law."
...
Microsoft's Moncau plays down predictions by Brazilian open-source supporters that government efforts to increase Linux use could create jobs and turn the country into a technology exporter. Open-source software could actually be more expensive than Windows programs when service costs are factored in, he said.

A reportagem é da AP e tem um tom muito favorável... Talvez até demais... Logo depois dessa defesa do diretor de marketing da M$, vem esse parágrafo:

But try telling that to the tens of thousands of Brazilians who regularly visit the 86 free Telecentro free computer centers in Sao Paulo, a sprawling city of 18 million. All the centers' computers use open-source software, and the Telecentros cater to working class Brazilians without the means to buy computers. They learn how to send e-mail, write resumes and cruise the Web.

Engraçado, a Wired, antes uma grande lançadora de tendências e bíblia do hype, agora parece estar querendo pegar carona no movimento Open Source. Além de publicar textos de agência favoráveis ao movimento, o Linus está na capa deste mês (veja nota)...

A revista sempre demonstrou simpatia ideológica, mas desde que foi comprada peloa Conde Nast e a Nasdaq quebrou, a revista perdeu o conteúdo "revolucionário" e estava se concentrando em bobagens, gadgets, etc. Parece que o hype agora é software livre!!!

Veja tb estas notas. A reportagem tb está sendo discutida no slashdot.

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