Castanha do Pará ameaçada

A extração de Castanha do Pará não é sustentável e a produção está caindo pq as castanheiras estão ficando velhas e não conseguem se reproduzir devido a destruição das florestas.

Veja BBC, New Scientist e edp24.co.uk.

Há alguns anos, passei por algumas das fronteiras agrícolas brasileiras no Pará, Rondônia e Mato Grosso.

Um dos problemas é causado pelo jeitinho brasileiro aplicado por fazendeiros/especuladores de terras/madereiros que aproveitam uma brecha da lei mal feita e a falta de fiscalização.

Acontece o seguinte: castanheiras e outras árvores nobres não podem ser derrubadas. Então, os caras cortam tudo o que for aproveitável e queimam o resto.

Só sobram as árvores proibidas pelo Ibama. Infelizmente, árvores isoladas morrem em pouco tempo, pois dependem do apoio da copa das outras árvores para se manter em pé e do ecosistema para a reprodução.

Ou seja, a hiprocria/incompentência da lei não protege as árvores nobres e no final, ninguém aproveita a madeira que apodrece em pé.

O resultado: quilõmetros de pastos fraquinhos, com meia dúzia de vacas mal cuidadas para dizer que a terra não é "improdutiva", cheios de esqueletos de árvores enormes meio queimadas agonizando.

Depois de alguns anos o pasto vira lavoura de soja e a devastação continua mais à frente.

Isso tudo não está escondido. Dá para ver todas as fases desse processo na beira de todas as estradas federais que cortam a região norte.

Mas nem tudo é desgraça. Mais para dentro da floresta amazônica, a castanha é a base de muitos projetos de desenvolvimento sustentado envolvendo índios.

Além de ser um produto de exportação, em alguns projetos mais inteligentes, castanheiras estão sendo plantadas nas fronteiras das reservas indígenas.

Assim, além de prover uma forma de sustento, a colheita da castanha acaba virando tb uma "patrulha" que fiscaliza a ação de grileiros e garimpeiros nas terras dos habitantes originais destas terras.

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