Hackers brasileiros no NYT

O New York Times publicou uma reportagem dizendo que a falta de leis e a ineficiência da polícia transformaram o Brasil em um laboratório para os cibercrimes.

O jornal americano destaca que no ano passado os 10 mais ativos grupos de "vândalos e criminosos" da internet eram brasileiros.

Registramos 6 vezes mais ataques que o segundo colocado no ranking, a Turquia.

O texto começa mostrando o consultor/hacker Marcos Flávio Assunção obterndo facilmente senhas do homebanking do Itaú.

Logo depois, a reportagem conta que o banco nem quis marcar uma reunião para conhecer o sistema de segurança criado pela empresa onde Assunção trabalha.

Mr. Assunção has created a security software program for his employer, Defnet, a small Internet consultant in São Paulo.

The software uses a honey-pot system that can lure and monitor intruders in real time. It also uses techniques to foil "man in the middle" imposters who try to disguise their computers as those of banks or other secure sites. So far, Mr. Assunção has been unable to get an appointment with his target customers: security executives at major banks.

"They say they have their own security and prefer to turn a blind eye," he said. "But Brazilian hackers are known for our creativity. If things go on like this, there'll be no more bank holdups with guns. All robberies will be done over the Net."

Além de repressão, há um outro fator fundamental para explicar pq os nossos hackers são melhores que os outros: colaboração.

Why are Brazil's hackers so strong and resourceful? Because they have little to fear legally, Mr. Assunção said, adding that hackers here are sociable and share more information than hackers in developed countries. "It's a cultural thing," he said. "I don't see American hackers as willing to share information among themselves.

Bacana a reportagem...

Não temos bomba atõmica, nem um exécito poderoso, mas temos uma força anárquica com ideologia própria que começa a preocupar o resto do mundo.