Inteligência Artificial
Desde que começamos a andar eretos, temos nos esforçado para trabalhar menos e viver melhor. Não precisamos mais enfrentar o frio das cavernas ou brigar com predadores usando paus e pedras.
Supermercados substituem a caça, pesca e agricultura. Temos carros, õnibus e trens, lavadoras de roupas, fogões, geladeiras e outras modernidades que poupam nosso corpo.
Agora, na era da informação, os computadores estão se preparando para facilitar a vida de nossos cérebros.
Tornos de controle numérico, processadores de texto e planilhas eletrônicas já não são novidades.
Essas ferramentas substituem trabalhos repetitivos de maneira eficiente, mas continuam muito dependentes da interferência humana para tomar decisões.
O desafio tecnológico de hoje é dar um descanso de verdade para nossos cérebros. O caminho é o desenvolvimento da inteligência artificial.
O grupo que estuda o assunto no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT, ver neonews 06/06/2000 e 26/01/2001) está preparando um site para recriar o bom senso humano.
As páginas vão conter jogos on-line elaborados especialmente para analisar o modo natural que todos nós tomamos decisões perante vários tipos de situações do dia-a-dia.
Assim poderão ser criadas máquinas cada vez mais fáceis de usar e capazes de tomar decisões que atualmente consideramos exclusivamente humanas.
Algumas aplicações práticas da inteligência artificial já estão bem desenvolvidas. Os robõs de chat (ver neonews 02/03/2001) conseguem imitar com razoável sucesso a linguagem humana e estão se tornando comuns em sistemas de atendimento automatizados.
Uma tese da Harvard Business School, por exemplo, discorre sobre um software para automatizar os lances de leilões on-line.
O agente inteligente (ver neonews 22/09/2000) recolhe dados de perfil, grau de interesse pelo objeto do usuário, percebe as reações dos outros participantes e aprende com o comportamento do usuário para negociar da maneira mais eficiente possível.
Esses programas vão ficar mais sofisticados, tornado-se capazes de caminhar pela Internet, encontrar, trocar dados com outras entidades virtuais criadas por usuários e aprender também com os agentes de outras pessoas.
As possibilidades são tão grandes que filósofos como o diretor do programa de filosofia, neurociência e psicologia da Universidade Washington em Saint Louis, Andy Clark, já consideram essas "personalidades virtuais" como uma extensão do cérebro biológico de cada indivíduo.
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