Internet faz parte do cotidiano

A Internet já faz parte do cotidiano de boa parte da elite econômica e cultural do planeta Terra.

Na primeira metade dos anos 90, muitos consideraram a Internet um modismo de nerds fanáticos por computador e não foram poucos os que desprezaram as previsões de mudanças sociais e econômicas trazidas pela Rede.

Mesmo profissionais da informática como Bill Gates demoraram a reconhecer o valor da Internet.

O tempo perdido pela Microsoft obrigou uma reação enérgica desencadeando a "Guerra dos Browsers" e o processo que pode dividir a empresa (neonews 09/02/2001).

Até os anos 80 ninguém podia imaginar que endereços no padrão Unix (sistema operacional usado principalmente em computadores de grande porte e base do Linux - neonews 18/08/2000) fariam parte do cotidiano de quase todo o mundo civilizado, com presença obrigatória em cartões de visita, anúncios e embalagens.

Os profissionais da informática mais antigos devem achar muito curioso o uso comum do "@" e de coisas como http://os.endereços.unix.sao.assim.com.br.

Atualmente, caminhando pela Avenida Paulista, perto da nova sede da neomarkets, é possível ouvir referências sobre e-mail, sites, piadas, MP3 e ICQ (ver neonews 19/01/2001) feitas com naturalidade por senhores engravatados e jovens que freqüentam as filas dos bancos da região e trabalham de boné.

Nos bares e restaurantes, depois de flertes bem sucedidos endereços de correio eletrõnico anotados em guardanapos já não são novidade. Mas a Internet não é apenas um substituto do telefone. Nos Estados Unidos, o país mais conectado do mundo, foi criado o verbo "to google", que significa buscar informações na Internet digitando o nome da(o) candidata(o) no mecanismo de busca google (um dos melhores para esse tipo de pesquisa atualmente - ver neonews 26/05/2000). Assim, a(o) pretendente pode ser avaliada(o) também pelas impressões deixadas na Rede, como sites pessoais, artigos assinados e mensagens públicas.

A novidade passou, mas ainda muito a ser construído. Nos Estados Unidos, as classes menos privilegiadas e minorias já têm presença importante na Rede (ver neonews 12/04/2001), despertando iniciativas específicas para esse público. No Brasil, as mudanças podem chegar rápido. Basta notar que o computador popular patrocinado pelo Governo Federal, mesmo antes de ser lançado, já tem um concorrente resultado da união entre o empresário Silvio Santos, a Microsoft e o Banco Panamericano.

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