Achados e perdidos de Tóquio

Ontem, fui jantar na casa de amigos e SN (tb descendente de japoneses, mas como eu distante da corônia) disse que notou um índice menor de inadimplência entre os nipo-brasileiros no emprego novo dela.

Hj, o New York Times publicou uma reportagem sobre os achados e perdidos em Tóquio.

No Brasil, quando alguém acha dinheiro na rua e devolve vira reportagem no Jornal Nacional. Por lá isso é rotina e a questão está regulamentada por lei desde 718.

Em 2002, os japoneses acharam e entregaram a polícia o equivalente a U$ 23 milhões em dinheiro vivo perdidos em Tóquio.

Dessa grana, 72% foi devolvida para os donos e 19% foi enviada para quem achou depois de um prazo de 6 meses sem ser reclamada.

Last June, Tsutomu Hirahaya, 55, a photographer, found 13,000 yen (about $120) on a counter at a betting booth. He handed over the money to an employee and left his name and address. A few weeks ago, he received a postcard from the police informing him the cash was his.

"I feel uncomfortable holding another person's money," Mr. Hirahaya said "I think many Japanese people feel the same way and hand over something they find. I think among Japanese there's still a sense of community since ancient times."

Senso comunitário. É isso que falta por aqui. Não dá para comparar a sociedade brasileira com a coesão criada por milhares de anos de convivência em um pequeno grupo de ilhas.

Entretanto, por aqui exageramos. Os corruptos notórios deste país conseguem conviver com o resto da sociedade sem grandes constrangimentos.

Se toda vez que um bandido entrasse em um restaurante, todos os clientes honestos se levantassem e pedissem a conta, já seria um começo...

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