Formula 1: propostas de mudanças do Max Mosley e as promessas americanas
O presidente da FIA, Max Mosley, publicou um documento ontem com propostas para tornar os pilotos mais importantes que engenheiros e dinheiro na Fórmula 1 na temporada 2008.
De acordo com o Guardian, as propostas são as mais dramáticas desde a proibição do "efeito asa" em 1982. Mosley quer:
- Permitir que equipes independentes comprem carros inteiros ou partes de outros times. Ou seja a Minardi poderia comprar um carro da Mclaren.
- Volta do câmbio manual e o fim de qq sistema de controle de tração.As transmissões seriam iguais para todos e fornecidas por um único fabricante.
- Grande limitação da eletrônica. Todos os programas de computador seriam aprovados pela FIA. Isso facilitaria a fiscalização dos sistemas de controle de tração e pouparia milhões de dólares em desenvolvimento de software.
- O "downforce" seria limitado a 10% dos níveis atuais.
- Apenas um fabricante teria permissão para fornecer de pneus para todas as equipes.
"Formula one must not be allowed to become a money-spending competition," said Mosley. "We need more emphasis on rules which allow a clever but underfunded team to defeat a less competent but richer rival. It must not be possible simply to buy success. This is essential for the survival of the independent teams which rely on sponsorship and income from the commercial rights holder."
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"Formula one has become divorced from reality," warned Mosley. "If you ask a man in the street how many people devote their entire working lives to putting two formula one cars on the grid 17 times a year, he will probably reply 20 or 30.
"The reality is about 300 for a small team and up to 1,000 for a top team, all full-time employees. Most of these expensive people add nothing to the spectacle or the sporting contest. They are working on things the public never see. It is difficult to justify this on any rational basis."
O New York Times destaca hj os pilotos americanos candidatos a uma vaga na Fórmula 1. O mais promissor é um tal de Scott Speed que está correndo na GP2.
É interessante ver um americano reconhecer que aquelas corridas de banheiras com motores absurdamente grandes em pista sem curvas dos EUA não são a melhor coisa do mundo...
"Whether Nascar, IRL or ChampCar, everyone's going to agree; as a driver, Formula One's the pinnacle of the sport," said Speed. "For an American, it's a little bit difficult to reach, because you have to go to Europe to do it, and it takes a big commitment and you need a lot of help with it."
As outras promessas americanas citadas para uma possível vaga na F-1 são Charlie Kimball, Colin Fleming e a moça que chegou em quarto na Indy500 neste ano, Danica Patrick.
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