Conserto de carros estão ficando caros demais
O Christian Science Monitor publicou uma reportagem mostrando que os carros apesar de continuarem caros estão cada vez mais difíceis de serem consertados e estão se tornando um produto descartável.
Um exemplo é uma BMW série 3 (U$ 30 mil lá) que deram "perda total" por causa do custo da grande quantidade de air bags dentro.
Last fall, a brand new BMW 3-series car rolled into the Old Dominion Carstar Collision Center in Eugene, Ore. - literally. A teenager was "driving dad's car," says shop owner Patty McConnell, and rolled it over - with little apparent structural damage. The teen walked away, and normally the damage wouldn't have been hard to repair. But the BMW had so many air bags "it looked like a balloon," recalls Ms. McConnell. The new car, worth more than $30,000, was totaled.
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Before the advent of air bags, only 8 percent of damaged cars were totaled. Today, the figure is nearly 20 percent and rising. "As they continue to put more air bags in these vehicles, the figure is going to continue to escalate," says Mr. Bailey of Carstar. Not only do the number of air bags (two in front have been required since 1996) increase costs, today's new "smart" air bags, with sensors that control whether they deploy and how hard, cost more than older bags. Seat belts, too, have "once-and-done" pretensioners that have to be replaced - even on unoccupied seats - after an accident.
Ou seja, aumentando o número de perdas totais, a indústria automobilística acaba vendendo mais carros e nóis, os trouxas dos consumidores, acabamos pagando indiretamente o custo dessa brincadeira através de seguros mais caros.
A indústria automobilística não tem mais de onde tirar dinheiro de nóis mesmo. Não há muito o que inovar. As tecnologias que diferenciam o meu carro de um fusca prática (servo freio, direção hidráulica, ar condicionado e airbag) são lugar comum e disponíveis em todos os modelos de todos os fabricantes.
Então os caras acabam gastando mais em marketing para vender pequenos diferenciais com nomes superlativos e para incutir a idéia nos cérebros menos críticos de que a vida sexual do proprietário do carro X vai ser melhor que a do Y. Ou seja, encarecem um produto com despesas de propaganda para lutar contra a tendência lógica do automóvel virar um commoditie.
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