Marketing por e-mail não é só para os grandes
O e-mail não é mais uma ferramenta de marketing exclusiva dos grandes sites nos Estados Unidos.
De acordo com uma pesquisa da consultoria Kelsey Group divulgada nesta semana, 11% das pequenas empresas americanas usaram esse recurso para aumentar seus lucros no ano passado.
A estimativa para este ano é de 16%. A previsão para 2005 é de 42% mantenham contato com seus clientes com a ajuda do correio eletrõnico, somando investimentos de mais de U$ 2,2 bilhões.
O motivo é simples: comparado com correio convencional e os call centers, o e-mail é muito mais barato.
Entretanto, as mensagens eletrônicas não devem ser simplesmente empurradas aos clientes, pois podem ser consideradas Spam (ver neonews 21/04/2000 e 25/05/2001).
Como já discutimos antes, essa técnica de marketing coloca o nome de sua empresa no mesmo nível dos sites pornográficos, casinos on-line e estelionatos virtuais do tipo "ganhe dinheiro fácil sem sair de casa".
O Spam irrita principalmente os usuários mais experientes, os mesmos que confiam mais na Rede e já têm o hábito de usar o comércio eletrõnico.
Além disso, um e-mail bem direcionado e personalizado é mais eficiente do que 100 mensagens enviadas a esmo.
Para cuidar bem de seus clientes, basta um pouco de organização. Não é preciso comprar caríssimos sistemas capazes de identificar os melhores consumidores e sugerir produtos automaticamente usados pelos grandes varejistas virtuais como a Amazon.com.
Com um volume menor de mensagens, o trabalho pode ser feito manualmente com facilidade, usando alguns conceitos de CRM (Customer Relationship Management - ver detalhes no neonews 07/07/2000)
Alguns afiliados, como a loja de videogames Games-Xtreme (ver neonews 22/09/2000), já mantém contato com seus clientes através do e-mail.
A empresa produz periodicamente uma newsletter que informa novidades do mercado dos jogos eletrõnicos e os lançamentos já disponíveis para compra.
Lembre-se: a credibilidade é um dos patrimõnios mais importantes de um negócio virtual. Se o consumidor não confiar em sua empresa, dificilmente fechará algum negócio.
Portanto, um comportamento ético é fundamental para as empresas que não tem recursos financeiros para comprar grandes campanhas de marketing capazes de criar artificialmente uma imagem positiva junto ao público.
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