Educação de Primeiro Mundo
A tecnologia da informação tem um papel importante no desenvolvimento político, econõmico e cultural. A Internet é um dos mais poderosos instrumentos para diminuir a distância entre as nações em desenvolvimento e o primeiro mundo.
Além do ganho de eficiência criado pelo comércio eletrõnico, dos sistemas de cotação, do aumento da competição, das empresas virtuais (ver neonews 21/04/2000) e do marketing digital, no futuro próximo, vamos ter condições de educar nossas crianças tão bem quanto europeus, japoneses e americanos.
Há anos, os professores das universidades brasileiras usam o correio eletrõnico e a Web para interagir com pesquisadores de todo o planeta. A comunidade científica percebeu faz tempo o valor da Internet na construção do conhecimento. No mundo acadêmico, já é rotina colocar uma tese que está sendo desenvolvida na Internet para receber comentários e críticas.
Um exemplo da maior democratização das informações científicas foi o projeto do Massachussets Institute of Technology (MIT) divulgado no mês passado. A importante universidade americana surpreendeu os mais conservadores ao anunciar que vai gastar U$ 100 milhões para disponibilizar de graça o conteúdo de todos os seus cursos na Rede (ver neonews 20/04/2001).
A maior disseminação do conhecimento permite também uma preparação melhor dos responsáveis pelo ensino fundamental. Os professores de locais isolados podem aprender e aplicar os mais novos métodos de ensino desenvolvidos nas melhores universidades do mundo.
Em um país onde falta acesso ao conhecimento e materiais de referência nas escolas, um computador conectado à Rede é mais barato que montar uma biblioteca. A alternativa digital tem ainda outras vantagens: milhões de vezes mais informações e a capacidade de combinar textos, imagens e sons.
Hoje, os tradutores automáticos (ver neonews 18/05/2001) permitem a comunicação entre crianças que não falam a mesma língua. Incentivando o contato dos nossos alunos com jovens de outros países, vamos criar uma geração que vai conhecer e aprender com as diferenças culturais. Todos vão ter a experiência possível apenas nos programas de intercâmbio internacional.
Parafraseando o lema das ONGs "Think Globally, Act Locally" (pense de maneira global e aja localmente), o ex-economista chefe do Banco Mundial, Joseph Stinglitz, cunhou a expressão: "Scan Globally, Reinvent Locally". Em outras palavras, o conhecimento deve ser colhido nas milhões de fontes em todo o mundo, redescoberto e adaptado às condições locais. Fazendo essa lição de casa, o Brasil finalmente terá condições de competir em pé de igualdade e não sentir inveja das nações mais desenvolvidas do mundo.
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