Um artigo do co-diretor do Center for Economic and Policy Research, Mark Weisbrot, no Alternet discute a validade dos U$15 bilhões para o combate a AIDS prometidos pelo baby Bush. Segundo Weisbrot, uma rápida análise do balanço de pagamentos dos países da África sub-sahariana mostra que U$ 12 bilhões (4,4% do PIB) saem da região e vão para os países ricos. São os juros das dívidas com o FMI, Banco Mundial e outros credores.
In other words, some of the world's poorest countries are transferring a large amount of their income – even after taking into account the new loans and grants that they get for development assistance – to the vastly richer North. This includes their biggest creditors, the IMF and World Bank. The transfer is more than these countries spend for health care or education.
Além disso, o artigo reclama do lobby da indústria farmacêutica que, apoiado pela administração Baby Bush, tem brigado para limitar o acesso a remédios genéricos para vários países pobres. Weisbrot explica que os "conservadores com compaixão" estão tentando separar a África de países como Brasil e a Índia, onde patentes foram desconsideradas para salvar vidas.
This costly protectionism – the opposite of free trade – is bad for everyone. Africa's interest in this matter is tied to those of other developing countries in a number of ways; for example, the generic drug producers sometimes need the latter's markets for economies of scale, if they are going to provide affordable drugs for the poorest countries.
Parte dos U$ 15 bilhões vai para campanhas educativas relacionadas a AIDS. O problema é o conteúdo dessas inciativas. O ex-presidente FHC criticou os EUA na abertura do maior congresso sobre combate a AIDS deste ano. Os fundamentalistas cristãos querem basear os programas de prevenção na abstinência sexual e não no uso da camisinha. Veja BBC.
"The Brazilian experience confirms that ambiguous and inconsistent messages like those (which) advocate abstinence and fidelity as solutions run the risk of generating a misleading sense of security," he said.
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