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No Guardian, o ex-presidente Bill Clinton pede que os britânicos confiem em Tony Blair e tenta explicar que o primeiro ministro está procurando brechas para fazer as coisas certas no meio das pressões da turma do W., França, Alemanha, etc.

O ex-lider do Blair na Câmara dos Comuns, Robin Cook, explica porque renunciou ontem. Cook afima que não poderia defender uma guerra que vai contra todos os princípios de política externa do partido trabalhista.

Além disso, acredita que a grã bretanha não é uma superpotência e os interesses deles seriam mais bem atendidos em acordos multilaterais e não com ações unilaterais. Cook lamenta tb o enfraquecimento de parceiros importantes, a divisão da comunidade européia, a paralização do conselho de segurança, vítimas da guerra antes mesmo de um tiro ser disparado.

O Blair é bom orador, está divertida a transmissão do debate na Câmara dos comuns que já dura mais de duas horas... Os argumentos e as posições são as mesmas... por enquanto nada de bombástico...

Eu acho bacana a disposição física da parlamento inglês. Os oradores ficam em uma posição mais baixa, como "Roda Viva" da TV Cultura... Além disso, a os representantes se sentam mais juntos, concordam, vaiam, dão risada... É muito mais próximo de uma reunião do movimento estudantil do que o nosso congresso. Aqui nossos parlamentares discursam como se estivessem em um teatro e não em um debate.

O editorial do New York Times, critica o W. Segundo o mais importante jornal americano, o Bush pai e o Clinton trabalharam duro para liderar o mundo baseados nas "America's traditions of idealism, internationalism and multilateralism". Então, o NYT lamenta que o W. tenha tomado o rumo de desvalorizar aliados e valorizar o uso da força.

Ainda no NYT, o Krugman demonstra a preocupação com o futuro dessa política... Segundo o economista, o mal estar mundial causado pelo W. e a perda de confiança do governo americano pode ter consequências graves na economia do país que precisa de U$ 400 bilhões em investimento estrangeiro para cobrir o déficit comercial sem desvalorizar o dólar.

O cineasta, escritor e ativista Michael Moore escreveu uma uma carta em seu estilo irõnico agressivo para o W. Moore diz que ficou contente quando o W. declarou no domingo que ontem seria "hora da da verdade"

A Wired publicou reportagem sobre o crescente tráfego de usuários americanos nos sites de notícias de outros países e nos blogs de notícias. Veja tb as notas "Parte da culpa é da imprensa americana" e "Agora é guerra".