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Hj fui tentar ver os guerreiros de Xian... No meio do carnaval, quase todo mundo que eu conheço fora da cidade... quase nenhum carro passando debaixo da minha janela... achei que dava. Obviamente estava errado. Quando cheguei a fila já dava uma volta completa no MAM. Conversei com um pessoal no começo da fila. Tinham chegado pouco antes das 10 horas da manhã e a fila estava no restaurante do MAM. Demoraram cerca de 1h10 para chegar até onde estavam... só que naquele momento fila não estava mais andando... seria preciso aguardar o pessoal "da primeira leva" terminar a visita...

Vou tentar de novo daqui a um mês, de manhã, no meio da semana... se eu continuar desempregado... é claro...

Veja também nota anterior sobre a exposição.

O Observer traz uma longa reportagem com o Pelé feita pelo reporter Alex Bellos.
Outro dia o casal FZ e MB me recomendaram o livro sobre futebol escrito por Bellos. Nenhum dos dois, como eu, são fãs do esporte bretão, mas me garantiram que há histórias fantásticas neles e trazem uma análise do Brasil muito interessante. Fui dar um procurada na Internet e descobri que o Ruy Castro também adorou...

Uma daquelas leituras obrigatórias para quem gosta de música. O New York Times publicou hj um grande perfil do maior bluesman vivo. Aos 77 anos, diabético e gordo, BB King ainda toca ao vivo 200 noites por ano. "If I don't keep doing it, keep going, they'll forget me," he says.

Não é verdade. Isso deveria ser uma preocupação apenas desses bonitinhos produzidos por gravadoras consumidos pelo público ignorante. BB King não é consumido. BB King é apreciado...

Há alguns anos ele tinha uma Guitar World onde ensinava um pouco de blues "BB style" para mortais como nós... É legal... tem tablaturas, mp3 e outras facilidades para sacar os licks.

O New York Times traz mais uma crítica a hipocrisia do W. O artigo é assinado pela diretora e pelo economista chefe do World Bank critica a probição da exportação de genéricos. De acordo com as novas regras, os pobres do Brasil e outros países com capacidade industrial para produzir remédios, vão poder ter acesso à drogas baratas. Entretanto, doentes dos países mais pobres que não conseguirem fabricá-los vão continuar à mingua.

Para os que defendem as empresas e as patentes com a desculpa do investimento em pesquisa: Esses países pobres correspondem a menos de UM por cento do mercado farmacêutico.

O W. disse que vai mandar U$ 10 bilhões para combater a AIDS na África. Ótimo. Mas com o histórico de promessas deste tipo não cumpridas dele (veja artigo do Paul Krugman), a história é cada vez mais parecida com o que já vimos muitass vezes aqui no Brasil. É o mesmo tipo de político e política paternalista hipócrita atrasada que dominou/domina nosso país. Acho que talvez valha o sacrifício de trocar o Lula pelo W., sugerido em um artigo do Guardian.

Uma nota do plantão do El mercurio. Os pacos prenderam um número ainda não determinado de manifestantes de um protesto nudista contra a guerra.