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Um detalhe que só vi na Zero Hora.

O medo causado pelas ações dos traficantes cariocas na segunda saiu no Guardian de hj. O jornal inglês diz que a violência coloca uma nuvem negra sobre o carnaval carioca, que está recebendo um número recorde de turistas este ano.

O correspondente Alex Bellos ouviu um turista argentino que estava lendo em uma banca ded jornal em Ipanema, perto de onde uma bomba explodiu. "I don't see more risk here than in Buenos Aires or in Bogota ... If you're from Latin America you don't care about these things," he said. "But if you're European, you might actually get scared."

A catástrofe para a indústria do turismo brasileiro saiu em todo o mundo. Da Califórnia (San Francisco Gate) até Hong Kong (South China Morning Post).

O El Tiempo publica hoje entrevista com a embaixadora do Brasil na Colõmbia, Maria Celina de Azevedo. A diplomata reafirma que a polêmica causada pela postura do Brasil em relação as FARC não tem sentido. Quanto as ameaças de bomba, Maria Celina confirmou que houve dois alertas, mas foram em todo o centro comercial onde há vários escritórios e não apenas a nossa embaixada em Bogotá.

Em outra reportagem, um correspondente do El Tiempo, afirma que existe no Brasil a sensação de que a situação colombiana é "uma batata quente", pois funcionários do governo ligados ao PT teriam receio de condenar uma força de esquerda, apesar de o partido nunca ter se ideentificado com a guerrilha ou terrorismo. Além disso, o nosso ministério de relações exteriores teria "alergia" a lidar com problemas de outros países.

Um Editorial do Estadão de hj afirma que o governo brasileiro está cometendo um erro ao não condenar as FARC. Segundo o periódico paulistano, "O Brasil já foi envolvido no conflito colombiano. Só o governo não percebeu".

Veja no Alternet as impressões de uma primeira visita ao MoSex.

Se você é introvertido leia este artigo do Atlantic Monthly. Se você não é introvertido e convive comigo, por favor, leia também...