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Pesquisadora do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores, ligado à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. A cientista explica as diferenças tecnológicas entre a Internet 2 e a Internet que conhecemos.

O estudo também analisa o comportamento desses novos internautas. Apesar dos dados serem referentes ao mercado norte-americano, é possível aproveitar alguns dados sobre o comportamento deles na rede e compara-los com a nossa realidade. Afinal, a maioria dos brasileiros começou a navegar pela Internet depois do fenõmeno da Internet gratuita e do bombardeio de media proporcionado pelos grandes investimentos em propaganda feitos pelos grandes sites, no final do ano passado.

A consultoria afirma que a Internet vai ser uma grande fonte para procurar produtos, mas a maioria das vendas vai continuar sendo feitas em lojas onde os consumidores podem examinar os produtos, toca-los, senti-los e leva-los para casa na hora. Essa é a grande vantagem para as empresas que tem uma boa presença no mundo real, mas têm outros canais de venda como a Internet e telefones.

O professor Alberico Rodrigues conheceu a neomarkets depois da visita de um consultor. "Fiz um site, mas ficou um pouco pobre, mesmo assim começaram a aparecer pessoas atraídas por ele".

Então, o professor atualizou textos, colocou imagens, deixando as páginas mais bonitas. "Com o tempo, o número de pessoas foi aumentando. O último que nos visitou atraído pela Internet veio da Bahia.

Ele estava em São Paulo para fazer compras e aproveitou para conhecer nosso espaço e acabou comprando alguns livros", informou.

Normalmente a empresa trabalha no atacado, mas há também uma loja para venda a varejo onde são vendidos distintivos para militares, juízes, advogados e membros de associações.

Quando informamos o número de visitas que seu site recebeu na última semana, Martins ficou surpreso.

O empresário explicou que fez a página apenas para fazer uma divulgação institucional, já que seus maiores negócios são realizados com o governo.

"Aí, não adianta fazer propaganda porque tenho que participar de licitações". O empresário acredita que parte do movimento em seu site vem de outros membros da comunidade neomarkets: "Eu mesmo já consultei outros afiliados".