O líder espirirual do Hamas, Sheikh Ahmed Yassin, foi assasinado pelo Sharon. Testemunhas dizem que os mísseis atingiram o poderoso velhinho tetraplégico quando sua cadeira de rodas estava sendo empurrada na saída de uma mesquita em Gaza, pouco antes do amanhecer. (Veja BBC). Morreram mais 6, incluindo 2 seguranças e um dos filhos de Yassin.
Assim que a notícia se espalhou, dezenas de milhares de saíram as ruas por toda a palestina (Veja BBC). O Hamas já disse que Israel abriu os "portões do Inferno". Um dos líderes do Hamas que escapou de uma tentativa de assasinato semelhanto no final do ano passado, Abdel Aziz Rantissi, disse que a guerra está declarada. Veja BBC.
Abdel Aziz Rantissi, a senior Hamas leader, said: "They [Israel] are not assassinating Sheikh Ahmed Yassin only, but they are trying to assassinate everything. "Now we are saying to the murderers, to the terrorists, the war is opened."
A Autoridade Palestina condenou o assassinato e declarou 3 dias de luto. Israel, está, obviamente, em alerta máximo.
Que merda... Não entendo. Se a estratégia da turma do Sharon era dividir os palestinos para minar o poder do Arafat e quem sabe conseguir que as várias facções entrassem em guerra civil, pq promover um assasinato capaz de unir todos contra o inimigo comum? Quantos palestinos moderados vão bandear para o lado da violência? Os líderes islâmicos já estão na imprensa convocando ações contra Israel. Veja Haaretz
Al Jazeera television on Monday interviewed a prominent Islamic leader from Sudan, Hassan Turabi, who made a connection between the Gaza assassination and the goings on in other flashpoints in the Muslim world, such as Chechnya, Indonesia and the U.S. detention camp at Guantanamo Bay, Cuba.
"The struggle will spread to the hearts of the nations," Turabi predicted, and added that Arab regimes would now have to express a resolute position regarding the Palestinian issue, otherwise they will be replaces.
Os EUA estão pedindo calma (Veja Sidney Morning Herald) e a Grã Bretanha condenou abertamente o atentado. O Jack Straw classificou o assassinato de "inaceitável" e "injustificado" e outros diplomatas europeus tb já se posicionaram contra a ação (veja Financial Times). A decisão tb não teve consenso dentro do próprio governo do Sharon (Veja Sidney Morning Herald).
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