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Para efetivamente tirar proveito da Internet, não basta repetir as mesmas fórmulas e conceitos existentes.

Não faz parte da revolução digital, por exemplo, assistir televisão ou ler os jornais do dia na tela do computador. Esse conteúdo já está disponível em meios de comunicação mais baratos, práticos e fáceis de usar.

A Internet sem-fio não vai trazer apenas conforto para os usuários.

Além da facilidade de ter E-mail, notícias, previsão do tempo, serviços bancários e outras utilidades em um telefone celular, os novos serviços trazem algumas novas perspectivas.

No mundo real, o consumidor leva um produto, mas compra uma marca.

Na Internet, as marcas são ainda mais importantes, pois a competição leva a preços mais uniformes (ver neonews 28/07/2000 e 25/05/2001) e o consumidor tem uma percepção limitada da empresa, pois não há espaço físico.

Ou seja, não é possível abrir um sorriso amistoso, servir um café, olhar nos olhos, argumentar e fechar a venda.

A Internet já faz parte do cotidiano de boa parte da elite econômica e cultural do planeta Terra.

Na primeira metade dos anos 90, muitos consideraram a Internet um modismo de nerds fanáticos por computador e não foram poucos os que desprezaram as previsões de mudanças sociais e econômicas trazidas pela Rede.

A impressão de que as fraudes e roubos na Internet são causados por piratas grandes conhecimentos tecnológicos cultivada pelo cinema e parte da imprensa é certamente exagerada.

Atualmente, os estelionatários causam muito mais prejuízos na Rede que os hackers.