... publicando o que dá na telha desde janeiro de 2003.

A guerra em duas frentes

O Safire no New York Times está defendendo ações enérgicas para lidar com a ocupação no Iraque.

But now that the Saddam restorationists and Islamic fundamentalists have made their terrorist move on both fronts, we can counterattack decisively.

Ruanda: 10 anos depois

Hj rolou a homenagem oficial aos 800 mil mortos no genocídio de Ruanda que completa 10 anos. Além do atual presidente, Paul Kigane, compareceram os chefes de Estado da Àfrica do Sul, Thabo Mbeki, do Kênia, Mwai Kibaki, da Etiópia, Meles Zenawi e o da Bélgica, Guy Verhofstadt. Veja iol.co.za.

A BBCWorld no final de semana repetiu o Panorama feito em 1998 mostrando a falta de vontade do Conselho de Segurança da ONU, a vergonhosa discussão semântica sobre se o que estava rolando no centro da Àfrica era um genocídio ou não.

Só depois que os corpos dos assassinados começaram a descer os rios para países vizinhos (foi capa de Veja na época) a comunidade internacional resolveu fazer alguma coisa. Mesmo assim, acabaram não fazendo nada na prática, pq o exército americano enrolou. Fizeram de tudo para enrolar a entrega de uns blindados que acabaram ficando no Congo até que o conflito entre Tutsies e Hutus terminou.

When the UN did decide to summon up an intervention force, the US delayed over the despatch of armoured vehicles - the arguments ranged from what colour to paint the vehicles to who would be paying for the painting

Pelo menos os americanos pediram desculpas. Em 1998, quatro anos depois dos massacres, o Clinton foi pessoalmente à Kigali para pedir desculpas por não ter agido para evitar o genocídio.

Veja tb o Especial no Guardian e a reportagem do New York Times falando da maior popularidade do Islã em Ruanda depois da barbárie.

Mas a culpa maior da França. A minha repórter favorita da BBCWorld, Hillary Anderson, está desde a semana passada entrando ao vivo de Ruanda entrevistando sobreviventes contando histórias de revirar o estõmago. Hj, ouvi uma rápida entrevista com um jornalista local dizendo que o ressentimento contra os franceses perdura e que até hj nenhum governo francês manisfestou qq remorso pelo genocídio.

Para entender a gravidade do envolvimento francês, ouvi uma excelente entrevista com um whistleblower francês que já escreveu montes de livros mostrando as táticas e ações serviço secreto francês em prol do neo-colonialismo, feita pelo Silio Bocanera na GloboNews.

Infelizmente o site da Globonews é tão ruim que não consegui achar o nome do cara para procurar mais informações. (Alías é difícil de imaginar como conseguiram fazer algo tão ruim). Como deve passar de novo (não sei quando, obviamente), vou esperar para checar direito essas histórias...

O sujeito que eu não anotei o nome contou vários exemplos do neocolonialismo francês que ainda confia no método de colocar no poder governos marionetes e dominar a economia através de empresas como a Elf. Os comedores de queijo são até expansionistas, usando o serviço secreto para controlar tb ex-colônias portuguesas e belgas.

Uma das histórias cabeludas mais da influência colonial francesa na Àfrica é o "Angolagate" (Veja publico.pt e Jornal de Angola) no qual os franceses deram dinheiro e armas para os dois lados da Guerra Civil na ex-colônia portuguesa. A explicação para este absurdo é complexa, mas envolve disputas entre serviços secretos de vários países...

Assim que eu descobrir o nome do sujeito devo fazer uma pesquisa na internet direito sobre essas histórias.

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Relacionamento de músicos

De vez enquando aparece algum site interessante no programa tecnobobo da BBCWorld, o Click online. Vale dar uma olhada no
musicplasma.com/. É uma representação gráfica das influências de músicos e da popularidade deles. Serve para descobrir artistas parecidos com os que vc gosta, mas não é interativo, ou seja, o usuário não influencia nas informações que criam o desenho.

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Palocci no La Nacion

O La Nacion publicou hj uma entrevista com o Palocci. Na introdução, o jornal argentino já diz tudo: "Antonio Palocci, el ministro de Hacienda de Brasil, no está dispuesto a alterar su discurso, considerado ortodoxo, para conquistar la simpatía del gobierno de Buenos Aires.

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