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Vi no boingboing o link desse album de fotos familiares do cartunista Robert Crumb, o mais divertido da época que "Sexo, Drogas e Rock'n'Roll" tinha sentido.

Notícia para os antigos companheiros de Grêmio Politécnico da gestão do Cumino/Sérgio. Parece que finalmente conseguiram dar um jeito na questão Casa do Politécnico. Uma nota no USP Acontece tá dizendo que até estão fazendo apresentações musicais lá.

Só para não deixar o resto do público completamente por fora. A Cadopõ é um prédio de 8 andares pertencente ao Grêmio Politécnico ao lado da Fatec que foi criado para ser moradia estudantil. Tudo ia bem até a Poli sair do centro e ir para a Cidade Universitária. O prédio ficou abandonado durante décadas e acabou sendo ocupado por moradores irregulares que não tinham nenhuma relação com a universidade.

Quando assumimos o Grêmio em 1990, começamos a tentar retomar a posse do imóvel. O assunto era importante para mim, pois meu pai morou lá quando veio de Campo Grande (MS) para São Paulo sem nenhum tostão no bolso. Eu sentia (e ainda sinto) que tinha uma dívida com aquele lugar.

Na época, além dos moradores irregulares havia até uma fábrica clandestina dessas capas de chuva descartáveis em uma parte do prédio. O risco de um incêndio catastrófico não era pequeno, já que o prédio não tinha recebido nenhuma manutenção durante anos e havia fios pendurados por todos os lados.

Até já tínhamos arrumado grana de ex-politécnicos para dar um tapa no prédio, mas não conseguimos vencer a resistência dos moradores. Chegamos até a ir com a PM para tentar conversar com o povo sem apanhar... De qq modo, o assunto continuou enrolado até eu desistir da Poli. Por isso, fiquei feliz da coisa aparentemente ter sido resolvida, apesar do atraso...

No site do PPS, o jornalista Marco Antonio Rocha publicou a reportagem que escreveu para a Veja sobre o assassinato que os milicos censuraram. Vi o link em alguma lista, mas não tõ conseguindo achar... assim que encontrar eu cito.

Amigos

Estou distribuindo cópia de reportagem da revista Veja que a censura não deixou publicar há muitos anos, mas cujo teor é público agora.

Faço isso em beneficio da memória de um amigo querido, para que aqueles que participaram não esqueçam, para aquele que não participaram tomem conhecimento daqueles tristes fatos, e para que todos nós não permitamos jamais que se repitam.

Marco Antõnio Rocha

Dica do Tupi. No site da ONG Sociedade do Sol há projetos gratuitos para a construção de aquecedores de água solares de baixo custo.

A New Yorker desta semana publicou uma reportagem do Sy Hersh mostrando as mentiras da campanha do Afeganistão e como os erros na estratégia militar comandada pelo Rummy levaram a mais um atoleiro que o exército mais poderoso do mundo tb não deve conseguir sair tão cedo.

Meanwhile, the United States continued to pay off and work closely with local warlords, many of whom were involved in heroin and opium trafficking. Their loyalty was not for sale but for rent. Warlords like Hazrat Ali in eastern Afghanistan, near the Pakistan border, and Mohammed Fahim had been essential to AmericaÂ’s initial military success, and, at first, they had promised to accept Karzai. Hazrat Ali would be one of several commanders later accused of double-crossing American troops in an early, unsuccessful sweep for Al Qaeda, in 2002. Fahim, now the defense minister, is deeply involved in a number of illicit enterprises.

No site da New Yorker há uma entrevista com o Sy comentando a reportagem, Osama, heroína, líderes tribais, etc. O jornalista diz tb como está a moral das tropas americanas no Iraque.

That brings up a larger point. You speak to people at all levels of the military. Should soldiers complain about how they’re used—should soldiers be talking to reporters at all?

Hell, yes. ThereÂ’s no question. We have a strong notion of civilian control, and the officers arenÂ’t inclined to go public, and not just because that would be a career ender. But this is a very unpopular war within the military, much more than any journalist can convey. Still, theyÂ’re professional soldiers and they do their job. I saw it with Vietnam; at a certain point, the war just became so unpopular among the military. And thatÂ’s worth knowing.